Martins, Renato Alessandre SilvaMorgado, Marlene MarquesMarques, Ana Sofia da Silva2024-11-252024-11-252024-02-292024-01-04http://hdl.handle.net/10400.6/14746Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is a multisystemic disease highly prevalent in reproductive age women, with a prevalence of 20% (1), with many long-term health consequences. Even though these data are not very cheering, its pathophysiology remains poorly stablished. It seems that hyperandrogenism, hyperinsulinemia, ovarian disfunction, and obesity are involved in its development. The treatment of Polycystic Ovary Syndrome is not fully stablished yet and it depends on a variety of factors, including the patient’s phenotype, concerns, and main goals, approaching the most important symptoms for each patient and its will for pregnancy. Taking this into a count, the treatment includes lifestyle interventions, exercise, supplementation, and pharmacological treatment. Infertility is one of the consequences with the most impact on these women’s lives and their partners. Because of that, more often, these couples feel the need to seek help from Artificial Reproductive Techniques (ART). Even though they can achieve conception, the obstetric risks associated with PCOS remain high, such as early pregnancy loss and preeclampsia (73). There is a vast base of information on PCOS’s treatment which shows evidence for the usage of both pharmacological and non-pharmacological approaches. The reviewed studies lead us to believe that the adoption of an individualized and multidisciplinary treatment based on prevailing signs and symptoms is a pressing issue, including a holistic approach of each case, without discarding any kind of approach. Beside this, it is also necessary to bet on prevention and society’s literacy for the adoption of healthier lifestyles.A Síndrome de Ovários Poliquísticos (SOP) é uma doença multissistémica com elevada prevalência, até 20% de mulheres em idade fértil (1), com grandes consequências em saúde, a longo prazo. Apesar destes dados pouco animadores, a fisiopatologia desta doença permanece pouco esclarecida, sendo que o hiperandrogenismo, hiperinsulinemia, disfunção ovariana e obesidade parecem ser fatores importantes no seu desenvolvimento. O tratamento desta síndrome continua por estabelecer e depende de vários fatores, incluindo o fenótipo da doente, as suas preocupações e os seus objetivos, abordando os sintomas mais importantes para cada doente e a busca, ou não, de conceção. Inclui alterações do estilo de vida, prática de exercício físico, suplementação e medidas farmacológicas. A infertilidade é uma das consequências com maior impacto na vida destas mulheres e dos/das respetivos companheiros/as e que, muitas vezes, leva estes casais a recorrer a métodos de reprodução medicamente assistida (RMA). Mesmo após a conceção, os riscos obstétricos associados à SOP, permanecem elevados, tais como o risco de abortamento precoce e pré-eclampsia (73). A informação sobre o tratamento da SOP é vasta e mostra evidências para a utilização de duas abordagens, a farmacológica e não farmacológica. Os estudos realizados levam-nos a acreditar que é premente a adoção de um tratamento individualizado e multidisciplinar. Este deve ser baseado nos sinais e sintomas mais prevalentes, incluindo uma abordagem holística destas mulheres, sem descartar a utilização de nenhuma das terapêuticas. Ainda assim, é necessária uma aposta na prevenção e literacia da população, para a adoção de estilos de vida mais saudáveis.engAmenorrheaDiet* Therap*Drug Therap*FertilityHyperandrogenismInfertilityInositolInsulin ResistanceLifestyleOligomenorrheaOvulationPathophysiologyPolycystic Ovary SyndromeHow to control Polycystic Ovary Syndrome’s symptoms through pharmacological and non-pharmacological approachesmaster thesis203714938