Amaral, António2023-01-092023-01-091994http://hdl.handle.net/10400.6/12629A “novidade” do pensamento apeleano não reside tanto na filiação explícita numa linhagem filosófica cujas raízes mergulham no pensamento de Wittgenstein, Heidegger e Peirce, mas sobretudo no propósito de sondar a possibilidade, a validade e os limites da mediação linguística, em ordem a uma “transformação da filosofia”. De acordo com esse desígnio crítico, trata-se de indagar acerca da consistência das apologias linguisticistas” da “morte da filosofia”, reconduzindo a crítica da linguagem a um vínculo transcendental, constituidor e legitimador da possibilidade do discurso científico e ético. Esta investigação propõe-se dar conta do modo como se opera no pensamento de Apel essa “viragem transcendental” da linguagem, algumas décadas depois de ter sido consumada pela analítica, pela hermenêutica e pela pragmática a “viragem linguística” da filosofia.porKarl-Otto ApelEscola de FrankfurtFilosofia transcendentalTeoria críticaFilosofia da comunicaçãoFilosofia da linguagemFilosofia analíticaPragamatismoHermenêuticaÉtica do discursoA priori da comunicaçãoO Domínio apriorístico da Comunicação na Transformação da Filosofia (K.-O. Apel)book