Franco, Mário José BaptistaNeves, Diogo André Vieira2020-12-282020-12-282020-07-162020-06-12http://hdl.handle.net/10400.6/10924Esta investigação analisa a importância do capital intelectual (CI) nas redes formadas por startups, com vista à obtenção de recursos que de forma individualizada não seriam capazes de alcançar. Para alcançar este objetivo, adotou-se uma abordagem qualitativa e, dentro desta, usou-se o método de estudo de caso. Como instrumento de recolha de informação recorreu-se a entrevistas realizadas aos empresários-gestores de três startups presentes na incubadora STARTUP Ourém, bem como ao responsável por esta incubadora, abordando temáticas como o reconhecimento do capital intelectual no momento de criação do negócio por parte dos empresários, o CI como meio de garantir a sobrevivência e a sua sustentabilidade, o papel da incubadora STARTUP Ourém como impulsionadora do CI, e de que forma este tipo de recurso (CI) estava a ser utilizado e rentabilizado pelas empresas. Os resultados sugerem que os empresários reconhecem a presença do CI no momento de criação do seu negócio e que este aquele é um meio para atingir a sustentabilidade e, por consequência, a sobrevivência. Neste estudo ficou também claro que as empresas encontram nas redes uma forma de promover e estimular a cooperação, assim como partilhar e transmitir conhecimento, no entanto, não basta, só por si, colocar as empresas juntas, é necessário criar um contexto favorável, baseado em confiança e cooperação para que a partilha e transmissão de conhecimento seja eficaz e eficiente. Os resultados permitiram também reconhecer que na ausência de formação de redes, a relação entre incubadora e empresas incubadas pode ficar afetada e limitada, interferindo diretamente na utilização do CI por parte das empresas. Deste modo, as empresas não serão capazes de retirar o máximo proveito do CI. Este estudo pretende também ser uma mais valia para as empresas compreenderem o papel da cooperação e da entreajuda na procura da sustentabilidade e do crescimento económico.This research analyses the importance of intellectual capital (IC) in networks formed by startups, with a view to obtaining resources that they would not be able to achieve individually. To achieve this objective, a qualitative approach was adopted and, within this, the case study method was used. As a tool for gathering information, interviews were conducted with the entrepreneurs-managers of three startups present in the STARTUP Ourém incubator, as well as with the person in charge of this incubator, addressing issues such as the recognition of intellectual capital at the time of business creation by entrepreneurs, the IC as a mean of ensuring survival and sustainability, the role of the STARTUP Ourém incubator as a driver of the IC, and how this type of resource (IC) was being used and made profitable by companies. The results suggest that entrepreneurs recognise the presence of the IC at the moment of creation of their business and that this is a mean to achieve sustainability and, consequently, survival. In this study it was also clear that businesses find in networks a way to promote and stimulate cooperation, as well as sharing and transmitting knowledge, however, it is not enough in itself to put businesses together, it is necessary to create a favourable context, based on trust and cooperation for the sharing and transmission of knowledge to be effective and efficient. The results have also acknowledged that in the absence of networking, the relationship between incubators and incubated companies can be affected and limited, interfering directly in the use of IC by companies. In this way, companies will not be able to derive maximum benefit from the IC. This study is also intended to be an added value for companies to understand the role of cooperation and mutual help in the pursuit of sustainability and economic growth.porCapital IntelectualConhecimentoCooperaçãoIncubadorasRedesStartupsA Importância do Capital Intelectual nas Redes Formadas por Startupsmaster thesis202567680