Madeira, Maria José AguilarDuarte, Filipe Alexandre Pereira2016-06-282016-06-282016-04http://hdl.handle.net/10400.6/4203Cada vez mais, os mercados, quer a nível nacional, quer a nível internacional, são mais exigentes. A concorrência agressiva e a elevada exigência por parte dos consumidores, fruto de uma globalização e de um fácil acesso à informação, despoletam desafios cada vez maiores às empresas, obrigando-as a uma inovação constante dos seus produtos e serviços para poderem fazer face às necessidades que a atual competitividade empresarial obriga, numa constante busca pela diferenciação com as empresas concorrentes. A presente investigação tem como objetivo analisar os principais determinantes que levam as empresas portuguesas a manterem em curso ou a abandonarem as suas atividades de inovação. Desta forma, a presente investigação foi desenvolvida com base num quadro teórico de diversas abordagens sobre inovação, relacionadas com o Investimento em atividades de I&D, as Barreiras e a Cooperação no âmbito da inovação, corroborado por um suporte empírico, que permitiu identificar e analisar as atividades de inovação, os fatores e as fontes de informação provenientes de várias formas de cooperação, que levam ao abandono ou à manutenção das atividades de inovação em curso. Testaram-se as hipóteses formuladas com os dados secundários obtidos através do Inquérito Comunitário à Inovação – Community Innovation Survey (CIS 2010), que é disponibilizado através do GPEARI/MCTES – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais/Ministério da ciência, Tecnologia e Ensino Superior, referente ao período compreendido entre os anos de 2008 e 2010. A nível estatístico, o método de teste utilizado foi o modelo de regressão logística, onde foi possível analisar as relações existentes entre as diversas variáveis que se apresentaram. De uma forma genérica, os resultados obtidos demonstram que existe uma relação forte entre os determinantes em estudo, com as atividades de inovação que as empresas desenvolvem e que levam à tomada de decisão por parte das mesmas em manterem em curso os seus projetos ou de os abandonarem. Observou-se, assim, que as empresas que apostam num forte investimento em atividades de I&D realizadas dentro das empresas; que identificam e superam barreiras como custos com a inovação demasiado elevados; bem como recorrem a fatores de cooperação como as fontes de informação dentro da própria empresa ou do grupo a que esta pertence; conseguem manter em curso as suas atividades de inovação, não necessitando de as abandonar, tornando-se assim empresas mais competitivas e dessa forma possibilitando o crescimento das mesmas e responder cabalmente às exigências dos mercados.Increasingly, both markets at a nationally and international level, are more demanding. The aggressive competition and high demand from consumers, result of globalization and easy access to information, trigger greater challenges to companies, forcing these to constant innovation of its products and services in order to meet the needs that the current business competitiveness requires, in a constant quest for differentiation from competitors. This research aims to analyze the main determinants leading Portuguese companies to keep innovation activities in development or abandon it.porDeterminantes da inovaçãoAtividades de Inovação AbandonadasAtividades de Inovação em CursoI&DBarreirasCooperaçãoAtividades de inovação em curso ou abandonadas: fatores determinantes nas empresas portuguesasdoctoral thesis101441762