Marques, António Manuel CardosoFuinhas, José Alberto Serra Ferreira RodriguesPais, Daniel Francisco Bento2023-06-052023-09-282023-05-22http://hdl.handle.net/10400.6/13350One of the greatest challenges of the 21st century can be summarized in the question: how can we supply the global growing demand for food while securing that the environmental limits as well as public health concerns are not breached? Considering that the global population is expected to reach almost 10 billion by 2050, the maintenance of actual consumption patterns is expected to be unsustainable. Many countries have recognised the need to pursue more sustainable paths for every sector of the economy. However, contrary to the recommendations and warnings from the scientific community, the food sector still pursues a “business-as-usual” path, which could endanger present and future generations. With this in mind, the present thesis aims to contribute to a better understanding of the critical issue of this food challenge from an economic perspective. To do so, it operates on three main objectives. The first objective focusses on making a clear understanding of the scientific knowledge regarding the impacts of food consumption, and further exposing potential misconceptions regarding this topic. The second objective, which derives from the first, focusses on analysing the relationship between food and the economy, in particular, the impact of a change in food consumption on economic growth. The third and final objective focusses on exploring potential strategies to promote the healthier and more sustainable food choices needed to ensure present and future sustainability. To achieve these objectives, this thesis includes one literature review and six empirical essays, divided in three chapters. Firstly, this thesis presents a review of the scientific literature on the impact of food consumption. The literature review in Chapter 2 identifies the need for healthier and more sustainable diets. Furthermore, it recognizes a diet including more plant-based foods and less animal-based foods as healthier and more sustainable than current diets. The literature review contextualizes the starting point for the following chapters. From here, Chapter 3 assesses the economic impact of diets with less animal-based foods. Three studies are conducted using different samples and econometric techniques. After concluding that a shift towards more plant-based foods could offset the impact of a reduction in animal-based foods, Chapter 4 explores how these healthier and more sustainable diets can be achieved. Three studies are conducted assessing the potential drivers of food consumption and food choices. Results point out that many characteristics such as the cost of diet, education and information levels, environmental awareness, among others, should be considered in policy decision-making to achieve these necessary diets aligned with sustainable development. Several econometric methodologies that deal with the different data structures are applied for different samples. Panel data techniques are used on an annual basis. Besides panel data, both time-series and cross-sectional data techniques are applied to better understand country-specific dynamics. Emphasis is given to countries with high levels of food consumption, particularly animal-based consumption. The diversity of models is utilized to guarantee robust results and answer the research questions with underpinned confidence. The most suitable econometric techniques are followed to accomplish the proposed objectives. Overall, this thesis defends that a transition to healthier and more sustainable diets is vital and in order to do so it is important that policymakers consider the economic impact of such transition and tailor their policies based on consumer behaviour. Promoting healthier and more sustainable food choices involves educating consumers on the topic, creating awareness on the impact of individual consumption choices, and encouraging other economic agents to follow this agenda and further promote it in their communities. Immediate action is needed to mitigate this increasing food challenge.Um dos maiores desafios do século XXI pode ser resumido na seguinte pergunta: como podemos satisfazer a crescente procura global por alimentos, assegurando simultaneamente que os limites ambientais, bem como as preocupações de saúde pública, não sejam agravados? Considerando que se antevê que a população mundial atinja quase 10 mil milhões até 2050, a manutenção dos padrões de consumo actual antecipa-se como insustentável. Muitos países reconheceram a necessidade de percorrer caminhos mais sustentáveis para cada sector da economia. No entanto, ao contrário das recomendações e advertências da comunidade científica, o sector alimentar continua lento na adaptação aos novos desafios alimentares, o que pode agravar a sustentabilidade da presente e futuras gerações. Com isto em mente, esta tese visa contribuir para uma melhor compreensão da questão crítica deste desafio alimentar numa perspectiva económica. Para o fazer, funciona com base em três objectivos principais. O primeiro objectivo centra-se na compreensão clara do conhecimento científico sobre os impactos do consumo alimentar, e na exposição de potenciais “mal-entendidos relacionados” com o tópico. O segundo objectivo, que deriva do primeiro, centra-se na análise da relação entre a alimentação e a economia, em particular, o impacto de uma mudança no consumo alimentar sobre o crescimento económico. O terceiro e último objectivo centra-se na exploração de potenciais estratégias para promover escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis, necessárias para assegurar a sustentabilidade presente e futura. Para alcançar estes objectivos, esta tese inclui uma revisão da literatura e seis ensaios empíricos, divididos em três capítulos. Em primeiro lugar, esta tese apresenta uma revisão da literatura científica sobre o impacto do consumo alimentar. Esta revisão, no Capítulo 2, identifica a necessidade de dietas mais saudáveis e mais sustentáveis. Além disso, reconhece uma dieta que inclua mais alimentos de origem vegetal e menos alimentos de origem animal como mais saudável e mais sustentável do que as dietas actuais. A revisão da literatura contextualiza o suporte para os capítulos seguintes. A partir daqui o Capítulo 3 avalia o impacto económico de dietas com menos alimentos de base animal. Três estudos são conduzidos utilizando diferentes amostras e técnicas econométricas. Depois de concluir que uma mudança de consumo para alimentos de origem vegetal poderia compensar o impacto de uma redução nos alimentos de origem animal, o Capítulo 4 explora como estas dietas mais saudáveis e mais sustentáveis podem ser alcançadas. Três estudos são conduzidos avaliando os potenciais motores do consumo de alimentos e das escolhas alimentares. Os resultados assinalam que muitas características, tais como o custo da dieta, níveis de educação e informação, consciência ambiental, entre outras, devem ser consideradas na tomada de decisões políticas para alcançar estas dietas necessárias alinhadas com o desenvolvimento sustentável. Várias metodologias econométricas que lidam com as diferentes estruturas de dados são aplicadas para diferentes amostras. As técnicas de dados em painel são utilizadas numa base anual. Para além dos dados em painel, são aplicadas técnicas de dados tanto de séries temporais como de dados seccionais para melhor compreender as dinâmicas específicas de países, em contraposto a grupos de países. A diversidade de modelos é utilizada para garantir resultados robustos e responder às questões de investigação com confiança sustentada. As técnicas econométricas mais adequadas são seguidas para se atingirem os objectivos propostos. Esta tese defende que uma transição para dietas mais saudáveis e sustentáveis é vital e, para tal, é importante que os decisores de política considerem o impacto económico de tal transição e adaptem as suas políticas com base no comportamento dos consumidores. Promover escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis implica educar os consumidores sobre o tema, criar consciência sobre o impacto das escolhas de consumo individuais, e encorajar outros agentes económicos a seguir esta agenda e a promovê-la ainda mais nas suas comunidades. É necessária uma acção imediata para mitigar este crescente desafio alimentar.engConsumo AlimentarAlimentos de PecuáriaAliDesenvolvimento Sustentávelmentos VegetaisCrescimento EconómicoDietas Mais Saudáveis e Mais SustentáveisNexus Da Alimentação-CrescimentoEscolhas AlimentaresUnião EuropeiaInquérito OnlinePortugalPolítica Alimentardoctoral thesis101575009