Pereira, HenriqueFernandes, SaraAurélio, Diana dos SantosBenquerença, JoãoMonteiro, SamuelAfonso, Rosa MarinaEsgalhado, GraçaLoureiro, ManuelFerro, DelfinaGarcia, Nuno M.Serrano, Juan Pedro2020-01-142020-01-142019http://hdl.handle.net/10400.6/8270Introduc¸ão: Não existem investigac¸ões científicas suficientes, sobretudo com populac¸ão normativa, que evidenciem a associac¸ão entre a qualidade do sono e o funcionamento sexual. Método: Participaram deste estudo 945 indivíduos saudáveis, 62% mulheres, 38% homens, média de 34,27 anos (desvio-padrão = 15,82), que preencheram um questionário sociodemográfico, a versão portuguesa do Questionário de Sono de Oviedo e a versão portuguesa do Questionário de Funcionamento Sexual do Massachusetts General Health Hospital. Resultados: Verificaram-se níveis moderados de satisfac¸ão subjetiva com o sono e níveis baixos de insónia e hipersónia. No entanto, as mulheres sofrem mais deste tipo de perturbac¸ões do sono. A satisfac¸ão subjetiva com qualidade do sono está positivamente correlacionada com o funcionamento sexual geral e todas as suas respetivas dimensões e a insónia está negativamente correlacionada com o funcionamento sexual e todas as suas respetivas dimensões. Da submissão dos itens à análise de regressão linear, testou-se o modelo de predic¸ão do funcionamento sexual geral em func¸ão das variáveis da qualidade do sono, tendo-se obtido um modelo estatisticamente significativo (p < 0,001), sendo que as variáveis em questão explicam 7% do funcionamento sexual geral, com valores ˇ para a satisfac¸ão subjetiva com o sono de 0,189 e para a insónia de -0,140. Discussão: Com base nos resultados obtidos, é possível comprovar que quanto maior a qualidade do sono, maior é o funcionamento sexual e que o mesmo é influenciado negativamente sobretudo pela insónia.porQualidade do sonoFuncionamento sexualQualidade do sono e funcionamento sexual em adultos saudáveisjournal article10.1016/j.androl.2019.01.004