Monteiro, Pedro Miguel LourençoPedreiro, Helder Nuno Duarte de Almeida2015-12-152015-12-152009http://hdl.handle.net/10400.6/3947O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. Quando se estuda a doença, a sua severidade é muitas vezes quantificada pela degradação do campo visual. Na prática clínica a perimetria acromática standard (SAP) é a mais frequentemente utilizada. No entanto tem sido provado que esta técnica só detecta anomalias do campo visual quando 20 a 40% dos axónios das células ganglionares se perderam [1]. É, então, imperativo desenvolver novas técnicas capazes de fazer uma detecção mais precoce. A tecnologia de duplicação de frequência é uma técnica relativamente nova para testar o campo visual, que tem como princípio uma ilusão primeiramente descrita por Kelly em 1966 [2], em que é apresentado um estímulo de baixa frequência espacial posto a piscar a uma alta frequência temporal, sendo percebido com o dobro da frequência. Este fenómeno tem uma localização cortical não sendo um fenómeno retiniano [3,4]. Vários estudos concluíram que esta técnica tem alta especificidade, sensibilidade e também uma boa capacidade predictória da evolução no campo visual.porCampimetriaGloucoma - DiagnósticoGlaucoma - Perimetria FDTCampimetria de duplicação de frequência e comparabilidade com campimetria SAP na detecção, análise e seguimento do glaucomamaster thesis