Amaral, António2019-04-292019-04-292018Amaral, António (2018).Enraizamento e desenraizamento em Simone Weil: o trabalho como mediação incarnada entre Deus e Mundo . In:. CULTUM. Excursos de Hermenêutica, Política e Religião. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 161-168978-989-654-496-6http://hdl.handle.net/10400.6/7035Marcada pela urgência de uma experiência mística traduzida em acção intelectual e política, num esforço de síntese que ainda hoje surpreende aqueles que contactam com o seu pensamento, Simone Weil manuseia os conceitos gregos de logos (palavra) e arithmos (número) como chave comum para reflectir sobre a dimensão humana do trabalho, unindo no mesmo horizonte de compreensão o contributo racional da tradição grega e o acicate revelacional da tradição cristã. Tal como o logos que deflagra no famoso Prólogo do Evangelho joanino tanto pode ser lido como “verbo” no sentido performativo ou como “mediação” no sentido matemático, da mesma forma o reencontro de Orestes e de Antígona, na dramaturgia de Sófocles, pode ser lido, em feed-back analógico, como símile simbólico do reencontro da alma humana com Cristo. O pensamento de Simone Weil opera criativamente com um complexo e desafiante método hermenêutico na base do qual experiências culturais aparentemente longínquas e diversas se entrelaçam numa original urdidura reflexiva sobre a condição humana.porSimone WeilTrabalhoCondição HumanaFé e RazãoFilosofia Grega - CristianismoEmancipação SocialEnraizamento e desenraizamento em Simone Weil: o trabalho como mediação incarnada entre Deus e Mundobook part