Rosa, José Maria Silva2023-01-272023-01-272019-11ROSA, José Maria Silva, «Questionando uma visão penal da História», In: (Coord. & Org.), J.M.S. ROSA, A. BENTO, J. A. DOMINGUES, De Civitate Dei de Santo Agostinho. “Dois Amores, Duas Cidades”, Documenta, Lisboa, 2019, pp. 35-48.978-989-9006-03-4http://hdl.handle.net/10400.6/12814Muito significativamente, já na «Cidade de Deus» (XII, 7), e defronte ao insondável mistério da iniquidade («mysterium iniquitatis»), Agostinho será bem mais cauteloso do que nestes Sermões proferidos a quente. Na «Cidade de Deus», depois de forcejar, reconhece finalmente como o salmista que 0 mal, 0 pecado, a «libido dominandi» da vontade orgulhosa e luciferina não podem entrar em qualquer equação racional nem em cálculos tribunícios. Há coisas que o nosso espírito conhece ignorando-as: «Quem pode compreender 0 pecado?»; «Delicta enim quis intellegit?» Este Agostinho que se cala interrogativamente por ter muitas coisas para dizer, dubitativo face às suas precárias soluções especulativas é filosoficamente muito mais fecundo e mais estimulante do que o autor de «De Excidio Urbis Romae».porSanto AgostinhoHistóriaPecadoPenalCidade de DeusQuestionando uma visão penal da Históriabook part