Pereira, Bruno Alexandre Guerra JorgeOliveira, João Maria Ferreira de2023-02-172023-02-172022-07-192022-06-22http://hdl.handle.net/10400.6/12915O tumor da bexiga é uma das neoplasias com maior incidência e mortalidade em Portugal. Foi a quarta causa mais frequente de neoplasia no sexo masculino, e o nono cancro com maior mortalidade em ambos os sexos, no ano de 2020. Na classificação da OMS da neoplasia da bexiga, os tumores não-músculo invasivos (Ta, T1 e Cis) são responsável por mais de 70% dos casos registados desta neoplasia, cujo tratamento assenta na resseção transuretral do tumor, seguido de quimioterapia ou imunoterapia com o Bacilo Calmette-Guérin (BCG), ambos instilados por via intravesical. Este bacilo, estirpe atenuada do Mycobacterium bovis, é inoculado em todo o mundo por se tratar da principal via de prevenção da tuberculose, sendo necessária uma produção em grande escala. No entanto, tratando-se de uma micobactéria, é necessário considerar o tempo e outros fatores que condicionam a cultura, a maquinaria especializada com grandes custos para além da necessidade de condições específicas que previnam a contaminação desta estirpe. Assim, a produção não está a responder às necessidades deste bacilo tornando-se oportuno o estudo e implementação de esquemas alternativos ao tratamento da neoplasia não-músculo invasiva da bexiga. Este trabalho tem como objetivo abordar as alternativas ao BCG no tratamento da neoplasia não-músculo invasivo na bexiga face à escassez mundial deste bacilo. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em plataformas online com a análise de artigos desde 2000 até à atualidade. As terapias encontradas mais promissoras são a imunoterapia e os novos métodos de instilação intravesical. A abordagem que combina a administração de mitomicina C com forças eletromotrizes mostrou melhores resultados do que a instilação do agente isolado. A imunoterapia tem conquistado o seu território nos doentes que não respondem ao BCG.Bladder cancer is one of the tumours with the highest incidence and mortality in Portugal. It was the fourth most frequent cause of cancer in men, and the ninth cancer with the highest mortality in both sexes, in 2020. Using the World Health Organization classification of bladder cancer, nonmuscle invasive bladder cancer (Ta, T1 and Cis) is responsible for more than 70% of the reported cases of this tumour, whose treatment is based on transurethral resection, followed by chemotherapy or immunotherapy with Bacillus Calmette-Guérin (BCG), both instilled intravesically. This bacillus, an attenuated strain of Mycobacterium bovis, is inoculated all over the world because it is the main way of tuberculosis prevention, and so it requires largescale production. However, as it is a mycobacterium, it is necessary to consider the length of time and other factors that condition the culture, the specialized machinery with great costs in addition to the need for specific conditions that prevent the contamination of this strain. Thus, production is not responding to the needs of this bacillus, requiring alternative treatment regimens for non-muscle invasive bladder cancer. This work aims to address the alternatives to BCG in the treatment of non-muscle invasive bladder cancer to tackle the worldwide shortage of this bacillus. For this, bibliographic research was carried out in online platforms with the analysis of articles from 2000 to the present. Immunotherapy and the recent methods of intravesical instillation are the most promising therapies in non-muscle invasive bladder cancer. The approach that combines electromotive drug administration with mitomycin C shows better results than the agent alone and the new immunotherapy agents have conquered their territory in patients who do not respond to BCG.porBacilo Calmette-GuérinBcgCarcinoma Urotelial da BexigaEscassez de BcgImunoterapiaNeoplasia Não-Músculo Invasivo da BexigaQuimioterapiamaster thesis203182898