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- Como nos movemos nos dois lados da fronteira – Reflexão sobre variação lexical entre o português e o galegoPublication . Vázquez Diéguez, Ignacio; Carrilho, Ana RitaA reflexão sobre o conceito de movimento remonta à filosofia grega pré-socrática, associada a outros conceitos como os de tempo, de mudança e metamorfose. É histórica a contenda entre Parménides (imobilidade) e Heráclito de Éfeso, para quem na natureza, na vida e na sociedade tudo é dinâmico. Mais tarde, Aristóteles sintetizou estas duas posições e o conceito de movimento, frequentemente associado a mudança e devir, torna-se num dos principais desafios colocados ao pensamento aristotélico. O filósofo traça uma teoria do movimento, dividindo-o em deslocamento no espaço (traslação), substância (geração), mudança quantitativa (aumento e diminuição) e mudança qualitativa (alteração). Neste sentido, estão lançadas as bases para a máxima tomista: Tudo o que se move é movido por alguma coisa. Do ponto de vista lexical, uma recolha (e respetiva análise) dos verbos que carregam o sema de movimento permitirá traçar um percurso da forma como o sujeito se relaciona desde sempre com tudo o que o rodeia, sendo ainda mais pertinente verificar a existência de pontos de contacto e de afastamento entre línguas como o galego e o português que partilham não só uma fronteira, como também uma história.
- Ao Encontro das Línguas Ibéricas IIPublication . Carrilho, Ana Rita; Cao Míguez, Ana Belén; Vázquez Diéguez, Ignacio; Osório, Paulo; Flores, TamaraEste livro reúne um conjunto de textos no âmbito da Linguística e da Didática das Línguas, centrando-se, fundamentalmente, em três vetores temáticos: um primeiro relativo à génese das línguas ibéricas, resultando basicamente na aplicação de enfoques teórico-metodológicos provenientes da Linguística Histórica; um outro está ligado ao ensino das línguas ibéricas num contexto de línguas não maternas (L2 e LE), registando-se contributos que enveredam pelos princípios da Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas e outros mais comprometidos com o escopo da Didática e, por fim, um eixo que emerge do anterior, mas voltado para a aplicação do ensino das línguas numa dinâmica digital.
- Aprendizagem estratégica de vocabulário em português língua segunda e português língua estrangeiraPublication . Carrilho, Ana Rita de Sousa Aguiar; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosNo contexto de ensino de língua com centragem no aprendente e voltado para as necessidades deste último, o presente trabalho de investigação pretende contribuir para um melhor entendimento sobre o processo de aprendizagem estratégica de vocabulário de língua portuguesa em dois contextos distintos: aprendizagem da língua como língua estrangeira (LE) e como língua segunda (L2). Partindo do constructo de estratégia de aprendizagem, muito presente na literatura anglo-saxónica no campo da investigação dedicada à Aquisição de Língua Segunda (ALS), na presente dissertação reflete-se sobre o ensino explícito de estratégias de aprendizagem, visando otimizar a aprendizagem da língua e na expectativa de contribuir para que os alunos se tornem mais autónomos, responsáveis e bem-sucedidos na aprendizagem de vocabulário. Na persecução do ensino explícito de estratégias de aprendizagem, mais concretamente, de aprendizagem de vocabulário, pretende-se que estratégias de ensino e de aprendizagem se conjuguem no espaço da sala de aula, proporcionando condições para que os alunos desenvolvam, por si próprios, um comportamento estratégico de aprendizagem. Acreditando que as estratégias de aprendizagem otimizam a aprendizagem da língua e, até mesmo, a comunicação, pretende-se que os alunos as reconheçam como poderosos mecanismos de autorregulação, capazes de facilitar a compreensão, o armazenamento e a recuperação de toda a informação alvo de aprendizagem e, neste caso concreto, de vocabulário. Na investigação aqui exposta, apresenta-se o resultado de um estudo de caso, realizado nos contextos de aprendizagem de Português Língua Estrangeira (LE) e Língua Segunda (L2), em nível de iniciação, no qual se pretende aferir se o ensino explícito de estratégias é bem recebido pelos alunos e em que medida estes se encontram abertos a levar a cabo uma aprendizagem estratégica de vocabulário. Tratando-se de um estudo comparativo, refletem-se as diferenças e os pontos de contacto no desenvolvimento de uma aprendizagem estratégica de vocabulário nos dois contextos alvo de investigação.
- Estratégias de aprendizagem de língua: uma área de investigaçãoPublication . Carrilho, Ana RitaNa área da Aquisição de Língua Segunda, as estratégias de aprendizagem têm vindo a ocupar, cada vez mais, um lugar de destaque, dada a crescente consciência de que cada aprendente encara a aprendizagem de uma língua estrangeira (ou segunda) de diferentes formas, baseado nas suas experiências prévias de aprendizagem, na sua motivação, expectativas, contexto de aprendizagem ou situação socioeconómica e cultural. O desenvolvimento de estratégias suscita a curiosidade da investigação, pois estas apresentam-se como instrumentos poderosos na otimização do processo de aprendizagem, empregues pelo aprendente de forma consciente e intencional. No presente artigo, pretende-se realizar uma breve abordagem a uma parte da investigação levada a cabo neste campo.
- Ao Encontro das Línguas IbéricasPublication . Carrilho, Ana Rita; Fidalgo Enríquez, Francisco José; Vázquez Diéguez, Ignacio; Osório, Paulo; Flores, TamaraEsta coletânea reúne um conjunto de textos repartidos em três eixos temáticos: génese e desenvolvimento das línguas ibéricas, ensino das línguas ibéricas como línguas estrangeiras ou línguas segundas (LE/L2) e ensino das línguas ibéricas na era digital. [...]
- Quando “muito” não basta: um exemplo de adequação pragmática de léxico no ensino-aprendizagem de Português LE/L2Publication . Carrilho, Ana RitaSão vários os exemplos de palavras que ultrapassam o seu significado dicionarizado, moldadas pelos falantes nativos que, não só as ajustam ao contexto, como também as revestem de novas conotações implícitas na situação de comunicação, na prosódia, num olhar mais ou menos grave e na restante linguagem corporal. Para um aprendente de língua, o descodificar destas conotações constitui, muitas vezes, um desafio, o qual se estende aos professores de língua e aos criadores de materiais que procuram contribuir para o desenvolvimento sólido da competência comunicativa do aprendente. Numa era em que impera a abordagem comunicativa, aliada à adoção de materiais autênticos, os quais se encontram na sala de aula, tanto como parte de manuais, como em materiais disponibilizados pelos professores, na sua forma original ou adaptada, propomo-nos refletir a partir do lexema “bastante” sobre a importância do processo ensino/aprendizagem no desenvolvimento da competência pragmática e sociocultural do aprendente.