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Para que materializas tu a perda?

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Comentando o romance El Pianista, de Manuel Vásquez Montalban, que atravessa diversos dos momentos dramáticos da Espanha do século XX, José Colmeiro refere, sobre a relevância da transmissão oral, a “importancia de la memoria como forma de supervivencia cultural” (1985, p. 254, nota 261), à qual eu acrescentaria também a da sobrevivência social e afectiva. Se a garantia de que a preservação das memórias é um modo recorrente de resistência con- tra forças e momentos violentos de perda, como nestes duros episódios do contexto espanhol, também se pode pensar que é fundamental construir algo – material ou não – a partir delas. O próprio texto de Vásquez Montalban é, entre outras coisas, disso um exemplo. O motivo do movimento, mas também o próprio movimento que vai da salvaguarda à construção, são simultaneamente simples e complexos: garantir que se possa sobreviver, primeiro, para que se consiga viver, depois.

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Keywords

Arquitetura Memória e Território Teoria da Arquitetura

Citation

Pedrosa, Patrícia Santos. (2018). “Para que materializas tu a perda?”. In Ochôa, R.; Neto, F. L. (eds.). Memorial às vítimas dos incêndios de 2017. Narrativa de um processo. Covilhã: Universidade da Beira interior, pp. 14-15. [978-989-20-8708-5]

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Universidade da Beira Interior

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