| dc.contributor.author | Amaral, António | |
| dc.date.accessioned | 2023-01-09T11:00:03Z | |
| dc.date.available | 2023-01-09T11:00:03Z | |
| dc.date.issued | 2022 | |
| dc.description.abstract | Socialmente equiparado a um artesão entre outros, o naturalista clínico grego foi-se tornando, através dos tempos, mais do que isso: o prestígio público adquirido em torno da sua capacidade para curar recorrendo a uma praxis de base científica, conferiu ao médico grego um estatuto de “promotor da saúde” cuja arte se demarcava e diferenciava da dos restantes ofícios e actividades humanas. Proporcionar saúde de forma eficaz (preventiva ou curativa), universal, com conhecimento de causa, adquirível com base no ensino, no estudo, na experiência e num compromisso solene com a prossecução de boas práticas (base do Juramento hipocrático), eis o que, no contexto da antiguidade grega, fez do métier clínico um serviço público reputado, credível e gerador de confiança. Dotado de autonomia e, nesse sentido, não sujeito ao controlo de nenhuma outra instância, fosse ela religiosa, política ou social, não é de estranhar que, nesse contexto originário, a relação entre médicos e filósofos se afigurasse simultaneamente antagónica e simbiótica. Se, por um lado, os filósofos beneficiaram da rica e tangível clareza das analogias clínicas, colocando-as ao serviço da sua produção teórica, por outro lado, os naturalistas clínicos, publicamente reconhecidos pela eficácia e pelo prestígio da sua arte, aproveitaram todo o potencial teórico dos modelos cosmológicos e éticos da filosofia para sistematizar os regimes terapêuticos mais eficazes em vista de uma vida saudável. No fundo, mens sana in corpore sano… | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.doi | 10.25768/L-22-004 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.6/12619 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.publisher | LusoSofia.Net | pt_PT |
| dc.relation.publisherversion | http://www.lusosofia.net | pt_PT |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
| dc.subject | Medicina grega | pt_PT |
| dc.subject | Práticas clínicas na antiguidade | pt_PT |
| dc.subject | Hipócrates | pt_PT |
| dc.subject | Escola hipocrática | pt_PT |
| dc.subject | Juramento hipocrático | pt_PT |
| dc.subject | Medicina científica | pt_PT |
| dc.subject | Estatuto do médico grego | pt_PT |
| dc.subject | Medicina como arte | pt_PT |
| dc.subject | Credibilização da prática clínica | pt_PT |
| dc.subject | Relação medicina/filosofia | pt_PT |
| dc.title | Medicina & Filosofia: As origens da Medicina na antiguidade | pt_PT |
| dc.type | book part | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Covilhã | pt_PT |
| oaire.citation.endPage | 175 | pt_PT |
| oaire.citation.startPage | 163 | pt_PT |
| oaire.citation.title | DIDAKTOS. Colectânea de esquematizações lectivas e referências pedagógicas de Filosofia | pt_PT |
| person.familyName | Campelo Amaral | |
| person.givenName | António | |
| person.identifier.ciencia-id | 461F-B1D5-CC4E | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-9820-9571 | |
| rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
| rcaap.type | bookPart | pt_PT |
| relation.isAuthorOfPublication | 2fd8518d-b65b-44a2-92b2-4c431ad5167a | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 2fd8518d-b65b-44a2-92b2-4c431ad5167a |
