Browsing by Author "Almeida, Beatriz Serra"
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- Avaliação da capacidade neuroprotetora de uma nova formulação inibidora da NOX1 para a doença de ParkinsonPublication . Almeida, Beatriz Serra; Cristovão, Ana Clara Braz; Fiadeiro, MarianaA doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa com sintomas motores e não motores. É uma doença multifatorial onde a disfunção de diferentes mecanismos celulares e moleculares contribuem para o desenvolvimento da patologia. Apesar de se conhecer a doença há mais de 200 anos, ainda não é totalmente conhecida a sua etiologia e não existe uma terapia que consiga parar a progressão da patologia. Fortes evidências implicaram o envolvimento do stress oxidativo produzido pela NOX1 na morte neuronal que ocorre na doença, resultando na hipótese de que a sua inibição pode ser bastante vantajosa para uma ação terapêutica. Neste sentido, tem sido feito um esforço na investigação de moléculas com capacidade inibitória da NOX1. Estudos anteriores do nosso grupo de investigação, demonstraram que um inibidor da NOX1 tem uma elevada capacidade neuroprotetora no contexto da DP. No entanto, tal como descrito para outros inibidores, este revelou ter um grave problema de solubilidade em soluções aquosas, sendo necessário utilizar um solvente, que por sua vez induz neurotoxicidade, limitando a sua utilização terapêutica. Assim, de forma a contornar este problema, recorreu-se a uma reformulação com base em líquidos iónicos para aumentar a solubilidade do inibidor, tornando-o suscetível de ser desenvolvido como terapêutica para a DP. Este trabalho teve por objetivo estudar a eficácia de uma das reformulações do inibidor, cujo rácio inibidor/liquido iónico é de 2:1 (N1inh-IL/2:1), no contexto experimental da DP, utilizando o modelo animal induzido pela toxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Assim avaliou-se o efeito da reformulação na função motora, na sobrevivência dopaminérgica da Substantia Nigra pars compacta (SNpc), na neuroinflamação em animais expostos à toxina e ao inibidor quando comparados com os animais unicamente expostos à toxina. Os resultados indicam que não se verificou um efeito protetor da reformulação ao nível da sobrevivência dopaminérgica nem da neuroinflamação. O modelo em estudo não mostrou diferenças em avaliações de coordenação motora e equilíbrio. Desta forma, os dados obtidos, sugerem que a reformulação em estudo, não tem capacidade de prevenir a neurodegeneração induzida pela toxina. Sendo a reformulação estudada a que contém maior concentração de inibidor, por comparação a outras em estudo, este trabalho permitiu identificar qual o rácio para o qual a formulação perde a sua eficácia.
