Browsing by Author "Coca, Rui David Caeiro"
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- Bioactividade de Óleos EssenciaisPublication . Coca, Rui David Caeiro; Rocha, Pedro Miguel de Mendonça; López Rodilla, Jesus MiguelEm todas as eras e civilizações se relatam ou registaram os efeitos benéficos do uso de plantas, não só a nível medicinal como cosmético ou até insecticida. Esse conhecimento, tem vindo a ser o ponto de partida para o estudo dos óleos essenciais dessas plantas, que são misturas complexas de 30 a 70 compostos distintos e em variadas concentrações. Dos muitos princípios activos que o óleo pode exibir, um deles começou a ganhar relevância no estudo de quase todos os óleos, a sua acção antibacteriana, tendo sido desenvolvidos vários métodos e técnicas para avaliar essa propriedade, designados de métodos screening. Desde que se estudam as propriedades antibacterianas dos óleos essenciais, constatou-se que, além de ser possível existir uma sinergia entre vários constituintes que justificam uma actividade demonstrada, também se começou a perceber que variações no meio ambiente em que as plantas se desenvolvem influenciam a constituição dos óleos produzidos por uma mesma espécie de planta. Assim, actividades demonstradas por uma planta, poderão não ser uniformes na mesma espécie, nomeadamente se têm origens geográficas diferentes. O objectivo deste trabalho visa estudar quimiotipos de óleos essenciais da espécie Lippia alba (Mill.) N.E. Brown, testando as suas actividades antibacterianas frente a estirpes de interesse relevante, nomeadamente Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Os testes de screening são os mais utilizados hoje em dia, difusão por cavidades (poços) em placa de agar, efeito do vapor em placa de agar para determinação dos halos de inibição e macrodiluição em caldo para determinação de CMI’s e CMB’s. Os resultados mostram forte inibição para as estirpes Gram-positiva S. aureus (ATCC 25923) e Gram-negativa E. coli (ATCC 25922) com valores similares para os ensaios por difusão por cavidades onde se destacou o quimiotipo Dihidrocarvona. Nos ensaios por efeito vapor só os dois quimiotipos Linalol obtiveram bons resultados frente a essas estirpes. Para CMI e CMB, os melhores resultados são, pelos três quimiotipos testados, frente a S. aureus, todos na proporção de 1:64, Linalol (I) 28,15~14,06 mg/mL, Dihidrocarvona 28,43~14,21 mg/mL e para o Linalol (II) 27,18~13,59 mg/mL. Para E. coli temos CMI superiores às encontradas para S. aureus em todos os quimiotipos, Linalol (I) 225~112,50 mg/mL, Dihidrocarvona 56,87~28,43 mg/mL e para Linalol (II) obtivemos ensaios não concordantes ([108,75~54,37] e [54,37~27,18]), sendo a variação entre 108,75 e 27,18 mg/mL, mas que provavelmente se encontrará mais perto de 54,37 mg/mL. A bactéria Gram-negativa P. aeruginosa (ATCC 27853), mostrou-se resistente nos ensaios em placa de agar para todos os quimiotipos, mas constatou-se com agrado a determinação da sua CMI, em todos os quimiotipos. Linalol (I) com uma CMI entre 225~112,50 mg/mL, Dihidrocarvona com 227,50~113,75 mg/mL e Linalol (II) com 217,50~108,75.
