Browsing by Author "Frias, Alexandra Castro"
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- A competência aquática real e percebida de crianças de 6 a 10 anos em habilidades identificadas como relevantes na sobrevivência no meio aquáticoPublication . Frias, Alexandra Castro; Costa, Aldo Filipe Matos Moreira Carvalho da; Sousa, Nuno Domingos Garrido Nunes deINTRODUÇÃO: Crianças com mais experiência aquática parecem ser mais capazes de ajustar a sua perceção de competência aquática com a realidade (Moreno & Ruiz, 2008), pelo que poderá contribuir para a diminuição da ocorrência de riscos de acidentes aquáticos. No entanto, antes da idade de oito anos, a auto perceção da competência motora não é específica (Stallman et al., 2008). O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre a competência aquática percebida e real em crianças com 6 a 10 anos de idade em habilidades identificadas como relevantes na sobrevivência no meio aquático. MÉTODOS: A amostra do estudo foi composta por 105 crianças (8.2±1.3 anos), recrutadas em escolas de natação portuguesas, e identificadas com um nível de competência aquática mínimo (~12,5 m de nado autónomo). As crianças foram divididas em dois grupos etários com semelhante experiência aquática (G1, 6-7 anos, n=53; G2, de 8 a 10 anos, n=52). Ambos os grupos foram avaliados na sua competência aquática em oito habilidades identificadas como relevantes na sobrevivência no meio aquático (Stallman et al., 2008) e nas seguintes condições: (i) com equipamento de nado comum (fato de banho e touca); (ii) com equipamento de nado comum e, adicionalmente, vestindo uma t-shirt. A perceção de competência aquática para as mesmas habilidades aquáticas foi avaliada através de um questionário-entrevista (com imagens). No tratamento dos dados recorreu-se ao índice de correlação linear de Pearson e ao teste T de Student para amostras emparelhadas e independentes, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentam diferenças significativas (p<0.01) na competência aquática real entre as duas condições de uso de equipamento (normal e adicionalmente com t-shirt). Porém a competência aquática percebida é similar entre ambos os grupos etários para todas as habilidades aquáticas avaliadas, exceto para o controlo da respiração durante a nado (p<0.05). A competência aquática percebida difere significativamente (p<0.001) da competência aquática real (em ambos os contextos de avaliação) apenas no G1. Ambos os grupos etários apresentam correlações modestas entre a competência aquática percebida e a real para todas as habilidades aquáticas avaliadas. CONCLUSÕES: A idade juntamente com a experiência aquática parece contribuir para uma perceção de competência aquática elevada em habilidades identificadas como relevantes na sobrevivência no meio aquático.