Browsing by Author "Henriques, Carlos Manuel Carrilho"
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- Drogas sintéticas e seus precursores: revisão sistemática de canabinóides sintéticos, catinonas sintéticas, efedrina e dimetilaminaPublication . Henriques, Carlos Manuel Carrilho; Alba, Maria Eugénia GallardoO presente relatório encontra-se inserido na unidade curricular intitulada Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas e no âmbito da qual realizei um estágio referente à componente de farmácia comunitária, bem como um trabalho de revisão bibliográfica no campo das novas substâncias psicoativas que cada vez mais frequentemente são usadas como drogas de abuso, devido á sua natureza sintética, bem como a sua facilidade de fabrico, transporte e aquisição. Como tal, tive a oportunidade de aplicar, em contexto prático, todos os conhecimentos adquiridos ao longo deste curso, permitindo-me não só tomar contacto com todas as tarefas e responsabilidades que um Farmacêutico possui no contexto da Farmácia Comunitária. No que concerne ao trabalho de revisão bibliográfica (Capitulo 1) foi escolhido este tema pois o consumo de novas substâncias psicoativas (NSP) tem sido uma tendência crescente a nível europeu e mundial, sendo atualmente a compreensão do fenómeno e a atuação sobre ele uma das grandes preocupações quer dos governos, quer das instâncias internacionais responsáveis pelo acompanhamento e regulação da atuação na problemática das drogas na vertente da redução da procura e da redução da oferta. As drogas sintéticas, contrariamente às drogas naturais, são produzidas quimicamente em laboratório. A sua estrutura química pode ser idêntica ou diferente das drogas de origem natural, e os seus efeitos são projetados para imitar ou até mesmo aumentar o das drogas naturais. Neste documento procurou-se abordar aquelas substâncias que são mais consumidas, sendo elas: os canabinóides sintéticos, as catinonas sintéticas, a efedrina, a dimetimetilamina e seus derivados. Sobre as mesmas é feita uma breve introdução histórica, a forma como são apresentadas para consumo, os seus efeitos e como tratar a dependência destas. É também abordada a sua farmacocinética, o efeito que provocam a nível cerebral e a forma como são metabolizadas. Todas elas têm em comum o facto de serem estimulantes e atuar a nível do sistema nervoso central (SNC), alterando o nível normal de monoaminas cerebrais, o que explica os efeitos que provocam e que faz com que cada vez haja um consumo maior das mesmas. Relativamente ao estágio realizado em Farmácia Comunitária (Capítulo 2), este decorreu na Farmácia Higiene, no Soito, entre os dias 11 de setembro e 19 de janeiro. Este estágio permitiu-me desenvolver competências em diversas áreas de responsabilidade de um farmacêutico comunitário, nomeadamente no que se refere às instalações, recursos humanos e materiais que uma farmácia deve possuir, aprovisionamento e armazenamento de medicamentos, interação com os utentes, dispensa de medicamentos e outros produtos de saúde, prestação de outros cuidados de saúde, manipulação de medicamentos e tarefas referentes à contabilidade e gestão de uma farmácia.