Browsing by Author "Juk, Rayman Aluy Virmond"
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- Espaços TemporaisPublication . Juk, Rayman Aluy Virmond; Cunha, Paulo Manuel Ferreira da; Rosário, Filipa Ribeiro doNesta dissertação estabelecem-se relações entre o Cinema e a Geografia, tendo como fio condutor a paisagem. Considerando que este conceito pressupõe uma contemplação do espaço (fílmico e geográfico), este estudo tem como objetivo compreender de que formas a duração dos planos e a direção de fotografia influenciam na representação da paisagem cinemática em obras representativas do Slow Cinema, realizadas em Portugal e no Brasil entre 2011 e 2018. Para isso, propõe-se classificar, interpretar e analisar os ícones presentes na paisagem a partir de uma metodologia multidisciplinar, criativa e inovadora, contribuindo para discussões sobre o Cinema Contemporâneo e a Geografia Cultural. Oferece-se uma breve contextualização sobre o cinema contemporâneo português e brasileiro, assim como uma conceituação e explicação sobre a evolução do Slow Cinema, movimento artístico contemporâneo que tem na lentidão sua característica predominante. Para isso, propõe-se realizar um estado da arte sobre o assunto, apontando os aspectos estilísticos que agrupam as obras fílmicas representativas desta tendência. Com base nesta ideia, expõe-se ainda os principais realizadores contemporâneos que utilizam a lentidão como forma de apreciação, delimitando como estudo de caso os filmes Sudoeste (Eduardo Nunes, 2011) e Drvo: A Árvore (André Gil Mata, 2018). Abordam-se ainda as categorias de análise espacial do ponto de vista científico e artístico, revisando os conceitos de espaço, território, lugar e principalmente a paisagem, ampliando o discurso contemporâneo e transdisciplinar que norteia esta pesquisa. Percorre-se a evolução da paisagem enquanto ideia e conceito, evidenciando sua importância para diversos domínios científicos, notadamente a Geografia Cultural, a Filosofia da Paisagem e os Estudos Fílmicos. Propõe-se, então, a aplicação da metodologia de classificação da linguagem cinematográfica a partir da duração dos planos e da direção de fotografia, seguida de profunda análise fílmica. Classifica-se, analisa-se e interpreta-se então a paisagem a partir de sua iconografia, para a discussão dos resultados a partir de uma perspectiva comparada e transdisciplinar.
