Browsing by Author "Lopes, Ana Filipa Rodrigues"
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- Procedimentos e técnicas em laboratório de investigação médica em inflamação e ossoPublication . Lopes, Ana Filipa Rodrigues; Canhão, Helena; Correia, Ilídio Joaquim SobreiraA Unidade de Investigação em Reumatologia do Instituto de Medicina Molecular promove investigação de translação e excelência no campo da Reumatologia. No estágio desenvolvido foram aplicadas várias técnicas utilizadas no quotidiano de um laboratório dedicado ao estudo de doenças inflamatórias e ósseas. Os objectivos deste trabalho prendem-se com questões de gestão laboratorial, aprendizagem de diversas técnicas laboratoriais e aplicação específica de algumas técnicas num projecto de investigação. Para o bom funcionamento de um laboratório de investigação é necessária uma gestão laboratorial de base na manutenção dos stocks e preparação do material necessário à realização das experiências bem como o correcto processamento e armazenamento das diversas amostras recebidas. No estudo de doenças reumáticas e ósseas, como a artrite reumatóide e a osteoporose, realizam-se estudos para analisar a expressão de genes de osteoblastos e osteoclastos importantes no processo de remodelação óssea. A quantificação de proteínas solúveis pode ser correlacionada com resultados da expressão génica, com a actividade da doença ou com alterações nos processos de reabsorção óssea. No que respeita à avaliação da qualidade óssea são utilizadas técnicas de imagiologia que permitem obter dados quantitativos e qualitativos relativos à microestrutura óssea, e que podem ser correlacionados com parâmetros biomecânicos. O estudo dos níveis de osteocalcina descarboxilada permite avaliar indirectamente a mineralização da matriz óssea. Neste estudo foram avaliados doentes com fractura do colo do fémur mas devido ao número limitado de amostras correlações dos resultados com a idade, o sexo ou densidade mineral óssea são difíceis de obter. Na perspectiva de obter resultados conclusivos e como trabalho futuro o estudo será alargado para um maior número de amostras e complementado com outras análises como a do polimorfismo da apolipoproteína E. Este estágio constituiu uma experiência muito enriquecedora que me permitiu crescer pessoal e profissionalmente, por ter colaborado com vários profissionais da área de investigação biomédica num instituto de excelência como o Instituto de Medicina Molecular.
