Browsing by Author "Lopes, Cindy Gomes"
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- Relação entre Comportamento Alimentar e Autoeficácia Alimentar em Crianças e AdolescentesPublication . Lopes, Cindy Gomes; Guimarães, Sandra Carina MachadoIntrodução: A presente investigação procura estudar a relação entre o Comportamento alimentar e a Autoeficácia alimentar em estudantes do 3.º Ciclo do Ensino Básico. A relação com o Índice de Massa Corporal (IMC) é também objeto de estudo. Pretende-se assim compreender o comportamento alimentar como fator importante na prevenção de problemáticas relacionadas com a saúde. A autoeficácia, em particular a alimentar, ainda que não se possa considerar uma dimensão do comportamento alimentar, tem sido frequentemente associada à perda de peso e considerada um bom preditor do comportamento alimentar. Por outro lado, a autoeficácia alimentar parace uma variável central que influencia a relação do comportamento alimentar com o IMC. Metodologia: A amostra em estudo é constituída por 406 estudantes do 3.ºCiclo, destes 200 são do sexo masculino (49,3 %) e 206 do sexo feminino (50,7 %). O protocolo de investigação, é constituído pelo Questionário de Dados Sociodemográfico, seguido da Escala de Autoeficácia Alimentar Global (Poínhos, Canelas, Oliveira & Correia, 2013), e por último o Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (Viana & Sinde, 2003). Resultados: Os resultados encontrados acerca da correlação entre o Comportamento Alimentar e a Autoeficácia Alimentar, evidenciam que esta ocorre apenas com a Ingestão Emocional (r=-.27; p=.000) e Externa (r=-.20; p=.000). Relativamente a existência de uma associação entre o IMC e a Autoeficácia Alimentar, é possível aferir a existência de uma correlação negativa (rho=-.15; p=.003). Os resultados apontam ainda para uma correlação positiva entre o IMC e a Ingestão Emocional (rho=.14; p=.003) e a Restrição Alimentar (rho=.30; p=.000), e uma correlação fraca, estatisticamente não significativa, com a Ingestão Externa. Conclusões: Concluímos a necessidade de aprofundamento desta temática, dado que a Autoeficácia, definida como uma variável cognitiva de cariz motivacional, está intimamente ligada à saúde e à adoção de estilos de vida saudáveis, sendo esta determinante na adesão em comportamentos de saúde. Os dados indicam também que a adoção de estilos de vida saudáveis, mais precisamente de comportamentos mais saudáveis, através do aumento da perceção de Autoeficácia poderá originar menores valores de IMC. Assim, o estudo das estruturas internas dos indivíduos poderá proporcionar novas direções para o desenvolvimento de intervenções mais eficazes para a perda de peso corporal e o desenvolvimento de estados afetivos mais positivos.
