Browsing by Author "Melo, Andreia Alexandra Machado"
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- Caracterização de parâmetros neurotóxicos e sinalização da insulina em hipocampo de um modelo animal de diabetes tipo 2Publication . Melo, Andreia Alexandra Machado; Pereira, Frederico; Pereira, Maria Petronila Jorge Frade RochaA diabetes mellitus aumenta o risco para desordens no sistema nervoso central, tais como a acidentes vasculares isquémicos, demência e declínio cognitivo. O hipocampo que desempenha um papel fundamental nos processos de aprendizagem e memória, apresenta maior susceptibilidade nestas patologias. O objectivo deste trabalho foi caracterizar, pela primeira vez, o modelo animal de diabetes mellitus tipo 2 (Zuker Diabetic Fatty) em relação à expressão proteica de marcadores estruturais e funcionais no hipocampo. Neste estudo, foram usados ratos machos Zucker Diabetic Fatty diabéticos (ZDF/Gmi fa/fa) e controlo (ZDF/Gmi +/+), com 26 semanas de idade. Os ratos diabéticos apresentaram hiperglicémia e um elevado índice de insulinoresistência (HOMA-IR) quando comparados com os ratos controlo (26 semanas). Para avaliar a disfunção do hipocampo determinou-se a expressão de proteínas sugestivas de neurotoxicidade (1-GFAP, proteína estrutural astrocítica; 2-Bax e Bcl-2, marcadores apoptóticos; 3-RAGE, receptor dos produtos de glicação avançada) e marcadores da maquinaria exocitótica (sintaxina, SNAP-25 - proteína de 25 kDa associada a sinaptossoma) por Western Blotting. Por último estudou-se a via de sinalização da insulina (IR – receptor de insulina, subunidade ; IRS-1 – substracto do receptor de insulina 1; IRS-1 pY612 – substrato do receptor de insulina 1 fosforilado na tirosina 612), utilizando a mesma metodologia. Os resultados obtidos mostraram que não existem alterações na expressão das proteínas em estudo no hipocampo dos ratos diabéticos quando comparados com os ratos controlo. Na sequência da ausência de evidência de disfunção neuronal e considerando que os teores plasmáticos de insulina são normais às 26 semanas foi avaliada a via de sinalização de insulina no hipocampo do modelo experimental em estudo. O facto de também não existirem alterações na via de sinalização da insulina pode explicar a inexistência de neurotoxicidade neste modelo animal.
