Browsing by Author "Ribeiro, Ana Rafaela Marques"
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- Desenho e avaliação do impacto de um programa de formação em Suporte Básico de Vida nas escolasPublication . Ribeiro, Ana Rafaela Marques; Sá, Juliana Marília Pereira de; Tjeng, RicardoIntrodução: O tempo entre o estabelecimento da paragem cardiorrespiratória e o início do suporte básico de vida é fundamental, encurtar este intervalo de tempo é a melhor forma de aumentar a probabilidade de sobrevivência da vítima. Neste sentido, vários estudos e guidelines internacionais recomendam o ensino de reanimação cardiopulmonar nas escolas, a crianças e adolescentes. Esta população, facilmente acessível e motivada, permite que a educação sobre suporte básico de vida tenha um efeito a longo prazo e um impacto na sociedade. Este trabalho pretende contribuir para a construção de programas de educação sobre Suporte Básico de Vida para as escolas e criação de estratégias para aumentar a consciência social e cívica dos alunos para a prestação de socorro de forma correta, perante uma paragem cardiorrespiratória. Materiais e Métodos: Foram incluídos no estudo cinquenta e cinco alunos do 8º ano do ensino básico de uma escola. Um grupo de 24 alunos participou numa formação teórico-prática de 60 minutos sobre Suporte Básico de Vida, enquanto que um segundo grupo de 28 alunos respondeu apenas aos inquéritos sem receber qualquer formação. Ambos os grupos responderam a um inquérito inicial antes da formação e a um inquérito de acompanhamento um mês depois. O grupo que recebeu formação respondeu também imediatamente após a mesma. O inquérito consistiu em perguntas de escolha múltipla com nove itens sobre o conhecimento teórico, um item sobre autoavaliação da capacidade de realização de Suporte Básico de vida e um item sobre medo autopercebido de ser o primeiro a dar resposta perante uma paragem cardiorrespiratória. Os resultados foram analisados e comparados usando o software SPSS?. Resultados: No grupo que recebeu formação, antes de esta decorrer, observa-se que a média de respostas corretas para as 9 questões, valorizadas entre 0 e 9, era de 4,29 e as médias de respostas às questões sobre a capacidade e o medo de agir, valorizadas entre 1 e 4, eram 2,38 e 2,70, respetivamente. Um mês depois, verificou-se que a capacidade de agir aumentou para 3,46 e o medo diminuiu para 1,96. A média do total de respostas corretas do grupo que recebeu formação foi 7.67, sendo a do grupo que não recebeu 4,43. Não houve alterações significativas nos itens analisados no grupo que não recebeu formação. Conclusão: O treino de adolescentes em suporte básico de vida parece ser eficaz para aumentar o seu conhecimento sobre este tema e a sua confiança autopercebida para agir, mesmo com apenas uma sessão, e o conhecimento parece manter-se ao longo do tempo.