Browsing by Author "Santos, Alex Ribeiro dos"
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- Os novos anticoagulantes orais: estudo de utilização e de efeitos adversos em PortugalPublication . Santos, Alex Ribeiro dos; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deA dissertação que apresento encontra-se inserida na unidade curricular designada de “Estágio” do Mestrado Integrado de Ciências Farmacêuticas, da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI. Desta dissertação constam três componentes: a primeira referente ao estágio em farmácia comunitária, a segunda ao estágio em farmácia hospitalar e a restante ao trabalho de pesquisa bibliográfica, uma revisão da literatura no âmbito dos Novos Anticoagulantes Orais e sobre o seu perfil de utilização e de efeitos adversos em Portugal, mas com recurso e não esquecendo a panorâmica de outros países. O primeiro capítulo retrata a minha experiência e o meu primeiro contacto com a farmácia. Durante o período em que efetuei o estágio na Farmácia São João tive a oportunidade de conhecer melhor as necessidades da população e nesta situação em concreto da população da Covilhã. Aqui aprendi e aprimorei, igualmente, os conhecimentos e competências que adquiri na Universidade. O segundo capítulo relata o conhecimento e capacidades técnicas que adquiri na passagem pelos Serviços Farmacêuticos do CHCB. O capítulo que segue, refere o trabalho de investigação desenvolvido na área das novas terapias anticoagulantes orais. Nos últimos 60 anos, os antagonistas da vitamina K eram os únicos anticoagulantes orais disponíveis quer para a prevenção como para o tratamento das complicações tromboembólicas associadas à fibrilhação auricular e ao tromboembolismo venoso. As doenças do sistema circulatório são das patologias mais frequentes e com mais riscos associados em Portugal e no mundo. Os novos fármacos apresentam um perfil farmacocinético mais favorável e dispensam a monitorização de rotina. Estes estudos concluíram que os novos fármacos como o, dabigatrano, rivaroxabano e apixabano, são pelo menos tão eficazes e seguros como os antagonistas da vitamina K na prevenção dos eventos trombóticos e originam menos hemorragias e uma menor necessidade de monitorização. Apesar do benefício que trazem, é correto afirmar que também comportam uma despesa enorme para o SNS e talvez insuportável para certos serviços de saúde.
