Browsing by Author "Silva, Ana Rita Gonçalves"
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- Perfil de segurança dos Anti-Inflamatórios Não Esteroides no idoso: Reações Adversas a Medicamentos notificadas na última década em PortugalPublication . Silva, Ana Rita Gonçalves; Duarte, Ana Paula Coelho; Monteiro, CristinaO presente trabalho encontra-se dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo intitula-se “Perfil de segurança dos Anti-Inflamatórios Não Esteroides no idoso: Reações Adversas a Medicamentos notificadas na última década em Portugal”. O segundo capítulo refere-se ao relatório de estágio curricular em Farmácia Comunitária. Os Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) são uma das principais causas de morbilidade associada a medicamentos, particularmente em idosos. Além disso, este grupo farmacológico figura na lista de fármacos mais usados por esta faixa etária e, por conseguinte, aumenta o risco de Reações Adversas a Medicamentos (RAMs). Neste sentido, é fundamental caracterizar o perfil de segurança dos AINEs nos idosos através das RAMs notificadas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), pelo que foi realizado um estudo para a última década, entre 2007 e 2017. Descreveu-se o número de casos associados a cada AINE, caracterizou-se a demografia da população, caracterizou-se as RAM e, por fim a Denominação Comum Internacional (DCI) de outros medicamentos suspeitos. Os nossos resultados evidenciam que o AINE com maior número de notificações foi o metamizol magnésico e a maioria dos casos de suspeita de RAM corresponde à faixa etária compreendida entre os 65-74 anos e ao género feminino. Há um elevado número de casos considerados graves e as afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos, as doenças gastrointestinais e as perturbações gerais e do local de administração foram os grupos do System Organ Class (SOC) da terminologia do Medical Dictionary for Regulatory Activities (MedDRA) mais frequentes. Todos os AINEs foram considerados como únicos medicamentos suspeitos na maioria dos casos notificados. Este estudo reforça a importância da Farmacovigilância e do seu contributo para conhecer melhor o perfil de segurança dos AINEs, evitando riscos associados às RAM nos idosos. O segundo capítulo descreve as atividades no âmbito do estágio curricular em Farmácia Comunitária. Durante o período de aprendizagem existiu um contacto real com a prática farmacêutica, permitindo consolidar o que foi aprendido ao longo do curso e ter aumentado consciência do papel fundamental do farmacêutico na sociedade.