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- Atividade Física no Tratamento da Doença Depressiva do Adulto JovemPublication . Oom, Maria Carolina de Vaz Pato; Barata, José Luís Ribeiro ThemudoIntrodução: A depressão é uma causa muito frequente de morbilidade a nível mundial. O tratamento desta patologia é complexo e exige muitas vezes o recurso a medicação com inúmeros efeitos secundários. Os profissionais de saúde devem estar cientes da disponibilidade de outras estratégias para tratamento da perturbação depressiva, sem as reações adversas próprias da terapêutica farmacológica. Entre estas estratégias, a atividade física pode ter um papel muito importante, nomeadamente no que diz respeito à população jovem. Objetivo: Avaliar o efeito benéfico da atividade física no tratamento da doença depressiva. Métodos: Para a elaboração desta revisão, numa primeira fase, foi realizada uma pesquisa bibliográfica no PubMed, com as palavras chave “exercise”, “physical activity”, “depression”, “treatment”, “young adults” limitada a artigos publicados em inglês, português, ou espanhol, até à atualidade. Depois da pesquisa inicial, foram consultados livros e estudos publicados em revistas científicas com relevância para o tema. Resultados: A terapêutica da perturbação depressiva com recurso à atividade física tem demonstrado resultados idênticos aos da terapêutica farmacológica, com a vantagem de que a prática de atividade física tem muitos outros benefícios sem a adversidade encontrada na medicação antidepressiva e com uma taxa de recidiva menor. Conclusões: Desde há muito, que são reconhecidos os inúmeros benefícios, em diversas áreas da saúde, da atividade física regular, quer no âmbito da prevenção, quer no âmbito do tratamento. Nos últimos anos, diversos trabalhos científicos, têm vindo a debruçar-se sobre a relação atividade física/doença depressiva, demonstrando a eficácia da prática de atividade física no tratamento da doença depressiva, nomeadamente nos jovens.
- Skan Desk Uma secretária com passadoPublication . Lopes, Luís Miguel Veiga; Lima, Tânia Daniela Felgueiras de Miranda; Borges, Afonso Nuno Ramalho de PinhoO mundo do mobiliário, mais propriamente de gama alta, tem estado numa crescente de contratação de designers nas suas equipas, utilizando o design como auxiliar para um constante crescimento e evolução, para continuar a suprir as necessidades do cliente. O trabalho aqui defendido, é o resultado disso mesmo, sendo integrante do estágio curricular em contexto real no âmbito da estrutura curricular do 2º ciclo de Design Industrial. Tendo sido realizado na empresa Gual, situada em Lordelo, mostra-se assim o resultado da procura de designers nas empresas Portuguesas de mobiliário, que estão disponíveis para os abraçarem no seu meio. Este primeiro contacto com o mundo do trabalho permitiu a aplicação prática dos conhecimentos apreendidos ao longo do curso. Assim como, obter uma melhor compreensão do processo criativo no sector do mobiliário, dos processos produtivos e de outras questões referentes à gestão da produção e do negócio em si. O estágio foi sustentado por dois pilares principais, um inicial focado na minha integração dentro da empresa, com a realização de tarefas que contribuíram para o meu desenvolvimento, sendo que esta fase foi prolongada ao longo de todo o estágio. Depois o outro pilar foi um projeto, proposto por mim, sendo que continuei a desenvolver outros, pedidos pela empresa em simultâneo. No projeto proposto por mim, procurei manter sempre presente um foco ambiental, tentando desta forma suprir as falhas que a empresa tinha neste campo ao nível do seu portefólio, mas mantendo as linhas guia da empresa. No decorrer do estágio realizei vários pequenos projetos de mobiliário, sem um contexto tão fundamentado. Tais como móveis em pequenas quantidades pedidas por clientes particulares, ou desenhos tridimensionais para auxílio da equipa técnica. Tendo desenvolvido como tarefas principais, projetos maiores, como o início de uma linha de mobiliário para o mercado Inglês. Bem como dois projetos apresentados por mim, um com o intuito de mostrar mais o design como mensagem e outro a utilizar o design como ferramenta da memória. Estes projetos foram escolhidos para serem abordados neste relatório. Perfazendo um total de três, o projeto “London Furniture”, o projeto “Edifícios degradados” e também o projeto “Skan Desk”.
- Auto-colheita do teste do HPV como método de rastreio do cancro do colo do úteroPublication . Costa, Rita Amorim e; Moutinho, José Alberto FonsecaIntrodução: O desenvolvimento de vacinação contra o HPV e a implementação de programas de rastreio do cancro do colo útero atingiram taxas de sucesso inegáveis. No entanto, apesar de todas as estratégicas de prevenção instituídas, o CCU continua a ser responsável por taxas de incidência e de mortalidade consideráveis. Atualmente, mais de metade dos casos de CCU são diagnosticados em mulheres que, por diferentes motivos, faltam ao rastreio. A autocolheita do teste de HPV é um instrumento de rastreio que tem a potencialidade de aumentar a taxa de participação no rastreio do CCU, possibilitando abranger algumas das mulheres que não participam no rastreio padrão implementado. Objetivo: Esta monografia pretende analisar a evidência científica atual sobre a auto-colheita do teste de HPV, avaliando o seu potencial como ferramenta de rastreio e a viabilidade da sua implementação nos programas nacionais de rastreio do CCU. Metodologia: Para a realização desta dissertação foi realizada pesquisa bibliográfica e efetuada revisão de literatura científica através da utilização das plataformas PubMed, UpToDate e ScienceDirect. Discussão: A maioria dos estudos demostrou que, no geral, existe uma boa aceitação por parte das mulheres, que se encontram dispostas a aderir à auto-colheita do teste do HPV. A evidência científica aponta para uma eficácia similar da auto-colheita comparativamente às amostras recolhidas pelo clínico, desde que utilizado o dispositivo de colheita apropriado e o tipo de teste de HPV adequado. Desta forma, tendo em conta todas as vantagens e desvantagens do método, deve ser feita uma análise custo-benefício de forma a avaliar a exequibilidade da implementação da auto-colheita do teste de HPV como ferramenta de rastreio do CCU. Conclusão: Até à data, a evidência científica é a favor da utilização da auto-colheita do teste de HPV nas mulheres que faltam ao rastreio padrão do CCU. A Holanda e a Austrália já implementaram esta estratégia de rastreio nos seus programas nacionais. Outros países devem apostar em estudos-piloto de forma a averiguar a viabilidade da inclusão do método de rastreio nas suas populações. Apesar de esta temática contar já com inúmeros estudos realizados e artigos publicados, há ainda muitas questões por responder, evidenciando a necessidade de mais investigação nesta área.