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  • Estudo de conservação sob atmosfera controlada na qualidade da cereja cv. Satin.
    Publication . Espírito Santo, Christophe; Belane, Yuran; Resende, Mafalda; Caseiro, Catarina; Beato, Helena; Reis, João; Brandão, Inês; Silveira, Ana; Riscado, Ana; Baptista, Cátia; Pintado, Cristina Miguel; Veloso, Abel; Ferreira, Dora; Andrade, Luís P.; Nunes, José; Simões, Maria Paula; Morais, Diogo Cerqueira; Teixeira, Maria Cristina Canavarro; Gaspar, Pedro Dinis; Silva, Pedro Dinho da
    A cerejeira (Prunus avium L.) é uma espécie pertencente à subfamília das Prunóideas e a produção de cereja apresenta elevada importância económica na região da Beira Interior, que, embora não seja a região com maior área de produção é a principal região de produção de Portugal. A cereja apresenta um elevado teor de compostos bioativos como vitamina C, fibra, antocianinas, quercetina e carotenóides relacionados com a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e cancro (McCune et al., 2011; Wang et al., 2016). No entanto, este fruto não climatérico deteriora-se rapidamente após a colheita apresentando alterações na cor da pele, acastanhamento do pedúnculo, desidratação, amolecimento da polpa, diminuição da acidez e apodrecimento (Dugan & Roberts, 1997; Wang et al., 2016). A refrigeração, combinada com a utilização de atmosferas controladas, visa o atraso da deterioração e o consequente prolongamento da vida útil alargando o período de oferta. Esta técnica consiste no armazenamento a baixa temperatura num ambiente com uma concentração elevada de CO2, uma concentração baixa de O2 e uma humidade relativa elevada (Andrade et al., 2019). Os valores indicados na bibliografia relativos à concentração de CO2 variam entre 5% e 20% (Gross et al., 2016) e, para a concentração de O2, encontram-se entre 1% (Gross et al., 2016) e 10% (Ben-Yehoshua et al., 2005)