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- Modelos de Negócio em Farmácia ComunitáriaPublication . Jesus, Mafalda Martins de; Alves, Helena Maria BaptistaA vantagem competitiva de uma empresa é na atualidade associada ao conceito Modelo de Negócio. A aplicação deste conceito não se restringe apenas à área de gestão e estratégia de empresas, podendo observar-se a sua descrição no setor da saúde, particularmente em farmácia comunitária. Em adição à componente dos cuidados de saúde, a farmácia comunitária surge como uma empresa estrategicamente orientada para a obtenção de lucro, de forma sustentada. A evolução deste mercado a nível legislativo, financeiro e económico bem como as exigências do consumidor fez com que a prática tradicional deixasse de corresponder às necessidades. Novos modelos de negócio emergiram com especial destaque para os modelos integrados. Em Portugal, a maioria das farmácias comunitárias tem a sua prática diária inserida num grupo. No entanto, algumas ainda operam segundo um modelo de negócio individual. Perceber qual das duas dinâmicas de gestão é mais vantajosa torna-se relevante para o sucesso do negócio farmácia. Assim, o presente estudo visa caracterizar os dois modelos, individual e integrado, estabelecendo as vantagens e desvantagens dos mesmos. Para a concretização da investigação, recorreu-se a um método de pesquisa qualitativa, com recurso a entrevistas. A amostra estudada é de 14 entrevistados que trabalham em diversas funções associadas à farmácia comunitária. Os entrevistados responderam a um guião de perguntas que refletem os nove componentes do Modelo de Negócios Canvas. Neste sentido, verificou-se que a melhoria da capacidade de negociação é intrínseca a modelos integrados. Apoio na gestão de categorias, na aquisição de produtos SOS e esgotados, campanhas de Marketing e Merchandising são também alguns dos recursos proporcionados às farmácias através da integração num grupo. O auxílio nestas tarefas proporciona uma melhor gestão de tempo ao proprietário, diretor técnico ou farmacêutico, tendo como implicação prática maior dedicação no atendimento ao balcão. A perda de individualidade e a impossibilidade de escolha dos parceiros são apontados como alguns dos pontos negativos decorrentes da transição de um modelo individual para um modelo integrado.