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- Retórica e argumentaçãoPublication . Serra, PauloÉ um lugar comum, hoje em dia, dizer-se que o século XX é o "século da linguagem". Factores como o desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação (mediante as quais toda a experiência humana tende a tornar-se linguagem e comunicação), a consolidação dos regimes democráticos (em que a palavra, e não a violência ou a força, se assume como instrumento da actividade política), a "crise de fundamentos"que sacudiu as Matemáticas nos princípios do século, o desenvolvimento científico e técnico em geral, vêm trazer para primeiro plano a necessidade de estudar os fenómenos da comunicação e da linguagem. Como resultado desta necessidade, a problemática da linguagem "invadiu as ciências humanas e a filosofia."(Meyer, 1992: 5). […]
- A informação como utopiaPublication . Serra, PauloO problema da informação - a informação como problema - não é de hoje. Tal problema remonta, pelo menos, a Platão que, no Fedro, citando um velho mito egípcio, alerta para o perigo de, com a escrita, a mera informação (considerada, pelo filósofo, como “uma aparência de sabedoria”) ir, progressivamente, substituindo a educação (sem a qual não pode existir “a sabedoria em si mesma”). [...]
- Peirce e o signo como abduçãoPublication . Serra, PauloVivemos no século da comunicação. Para alguns, como McLuhan, o nosso mundo constituiria já uma autêntica "aldeia global", habitada por uma "tribo planetária- possibilitadas, uma e outra, pelas novas tecnologias de informação e comunicação da "galáxia Marconi"... Para outros, a sobrecarga de "informação" e "comunicação" não se traduz, necessariamente, em maior aproximação e solidariedade entre os homens, conduzindo antes a novas formas de individualismo e etnocentrismo. Seja como for, vivemos seguramente no século das Ciências da Comunicação. […]
- O problema da técnica e o ciberespaçoPublication . Serra, PauloO Cogito cartesiano representa a recusa de fundamentar o saber em qualquer tradição, e a exigência de o fundamentar no Sujeito, entendido como "substância pensante"(é a esse processo que Kant chama "autonomia"). Mas o Cogito cartesiano já é, ele próprio, o "herdeiro"(e, em parte, o contemporâ-neo) filosófico da Ciência e da Técnica emergentes. Sem a nova Física Matemática de Kepler e Galileu, o telescópio de Galileu e as oficinas do Renascimento, seria impensável o "Eu penso, logo existo" de Descartes. Foram a Ciência e Técnica emergentes que, destruindo a concepção antiga e medieval de natureza (o "mundo fechado", para utilizarmos uma expressão de Koyré), fundada na Filosofia de Aristóteles e na Teologia cristã, obrigaram Descartes à procura de um novo fundamento (para o saber, para a acção, para a natureza, para o homem...). […]