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do Rosário Pouso, Manuel António

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  • Estudo da influência do ácido retinóico no acidente vascular cerebral
    Publication . Pouso, Manuel António do Rosário; Oliveira, Maria Elisa Cairrão Rodrigues
    O acidente vascular cerebral constitui uma das principais causas de morte e de invalidez em todo o mundo. A artéria cerebral média deriva da artéria carótida interna e é responsável pela irrigação de diversas áreas do cérebro, estando associada à maioria dos quadros clínicos de acidente vascular cerebral. Embora represente apenas 2% da massa corporal, o cérebro humano utiliza cerca de 20% da energia gerada pelo organismo. Desta forma, é de extrema importância manter os níveis de perfusão adequados, uma vez que é através do fluxo sanguíneo que o cérebro recebe os níveis corretos de oxigénio e nutrientes para o desempenho das suas funções. As células musculares lisas são os principais componentes celulares das artérias sendo responsáveis pela alteração do diâmetro das mesmas, através de mecanismos de contração e relaxamento, possibilitando a regulação do fluxo sanguíneo em função das necessidades energéticas do cérebro. Assim, o principal objetivo deste trabalho é analisar o efeito do ácido retinóico, um derivado da vitamina A com propriedades vasoativas e anti-inflamatórias, na regulação da função vascular mediada por neurónios e astrócitos após um evento isquémico. Foram isolados explantes da artéria cerebral média de ratos Wistar e aderidos a placas de culturas revestidas com colagénio. A partir dessas artérias foram obtidas células do músculo liso tendo estas sido expostas a meios condicionados por co-culturas de neurónios e astrócitos, previamente incubadas com diferentes concentrações de ácido retinóico e submetidas a isquemia. Através da técnica de Planar Cell Surface Area, foi analisada a resposta das células do músculo liso ao agente contráctil, noradrenalina, e ao agente relaxante, nitroprussiato de sódio. A utilização deste derivado da vitamina A modulou o secretoma de neurónios e astrócitos submetidos a ambiente isquémico. A concentração de 5 µL de ácido retinóico apresenta os resultados mais promissores, promovendo o relaxamento das células musculares lisas quando expostas ao agente contráctil utilizado, mantendo o mesmo perfil após a adição do agente vasodilatador. Assim, estes dados indicam que a utilização de ácido retinóico apresenta benefícios terapêuticos, após um acidente vascular cerebral, promovendo o relaxamento das células do músculo liso e aumentando, assim, os níveis suprimento sanguíneo.