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  • Método Etnográfico
    Publication . Rocha, Bruno; Silveira, Pedro
    Uma abordagem etnográfica não será, decerto, a escolha convencional de um investigador em Ciência Política, uma ciência social que tem privilegiado nas últimas décadas a utilização de métodos e técnicas quantitativas. No entanto, o método etnográfico não é estranho à disciplina, tendo vindo a conquistar espaço na análise de fenómenos políticos, da formulação e implementação de políticas públicas à análise de prática de segurança em zonas de fronteira. Ademais, deve sublinhar-se a sua relevância na produção de análises detalhadas indispensável à política comparada (Schatz, 2009, p. 3). [...]
  • Manual de Métodos de Investigação em Ciência Política
    Publication . Nina, Susana Rogeiro; Silveira, Pedro; Terrenas, João; Reis, Liliana
    Este manual demonstra a maturidade da comunidade de ciência política em Portugal, não só porque os seus autores são todos professores da disciplina em Universidades portuguesas, como porque muitos dos exemplos e estudos de caso que o ilustram já integram a investigação aqui realizada. Como uma grande tradição em língua inglesa e em vários países europeus, a prática de escrever manuais de Ciência Política é ainda insipiente em Portugal. Quando comecei a ensinar na área, no ISCTE-IUL e depois no ICS da Universidade de Lisboa, utilizava manuais em língua inglesa, já que os únicos decentes em português eram publicados no Brasil e de difícil acesso em Portugal. Só depois se começaram a traduzir do italiano alguns outros de boa qualidade. Um dos que mais gostava e tinha boa recepção por parte dos alunos era o Issues and Methods in Comparative Politics. An Introduction, de Todd Landman (Routledge, 2003). Nessa altura também o principal problema a resolver (e meu sobretudo) era ultrapassar a “matematicofobia” dos alunos de ciências sociais, quando uma nova geração de cientistas políticos se começou a reciclar em cursos intensivos de métodos quantitativos (ou utilizava o outsourcing metodológico) e começou a admirar com intensidade amorosa a economia. Eu que não passava do método “Histórico-comparativo”, também fugia a entrar no tema, que no ISCTE estava reservado felizmente aos especialistas de “métodos”. Este manual, destinado a estudantes e iniciados vindos de outras disciplinas das ciências sociais representa, não só, como salientei, a maturidade da disciplina, como também a expansão de um corpo de professores de grande qualidade nas Universidades portuguesas, marcando o fim de um certo paroquialismo que dominou a disciplina no passado. A experiência pedagógica dos seus autores foi com certeza essencial para a escrita deste manual, simultaneamente rigoroso a acessível.