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Abstract(s)
Situada na Covilhã, na zona da ribeira da Carpinteira, entre o antigo edifício da Nova
Penteação e a Ponte dos Costas, a antiga Fábrica Campos Melo foi fundada no último
quartel do século XVII, por ordem do Conde da Ericeira. O edifício constitui um dos mais
valiosos patrimónios da história da indústria da Covilhã e do País, já que todos os factos
apontam para que terá sido ali que nasceu a indústria de lanifícios e a primeira
manufactura da Europa.
A construção do edifício, nomeadamente a casa de tinte, começou em 1678, seguindose
os espaços que albergavam os pisões e as prensas. O local designado para a
construção situava-se junto à ribeira da Carpinteira. A fábrica abria as suas portas em
1681, e funcionou em pleno até meados do século XIX, quando sofreu um incêndio de
grandes proporções em 1851, que destruiu grande parte da estrutura edificada, bem
como da maquinaria. Algum tempo depois, a firma Melo Geraldes e Cª adquiriu o imóvel
e reconstruiu a fábrica, restaurando parte do edifício seiscentista e construindo novas
unidades de raiz. Na década de 40 do século XX, a firma Campos Mello e Irmão, proprietária da Fábrica
Velha, iniciou um novo processo de modernização e renovação do espaço fabril. O novo
projecto, da autoria de Alexandre Lopes Galvão, procurou harmonizar os novos edifícios
com as construções remanescentes do século XIX, afastando-se das concepções
modernistas da arquitectura, então vigentes.
Actualmente, o conjunto edificado da Fábrica Velha é formado por um grande edifício,
em granito, disposto ao longo da ribeira da Carpinteira, marcado pela disposição regular
de janelas, onde se destaca o frontão quebrado que remata a fachada, apresentando ao
centro uma estrela em relevo, e à direita um torreão sextavado.
Description
Keywords
Requalificação urbana Covilhã