Browsing by Author "Barata, Rafaela Duarte"
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- Conversão de antibióticos e de paracetamol da via Intravenosa para a via oralPublication . Barata, Rafaela Duarte; Morgado, Manuel Augusto Nunes Vicente PassosO presente trabalho apresenta três divisões correspondentes às vertentes experienciadas durante o Estágio Curricular inserido no plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas: Investigação, Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar. O primeiro capítulo enquadra-se na componente de investigação e intitula-se por “Conversão de Antibióticos e de Paracetamol da Via Intravenosa para a Via Oral”. A utilização inadvertida da via intravenosa (IV) poderá trazer inúmeras consequências, tanto para o doente como para os recursos humanos e financeiros hospitalares. O acesso venoso pode proporcionar várias complicações ao doente, relacionadas tanto com fatores físicos, químicos e microbiológicos. Com fim a evitar complicações, deve-se ter em conta as técnicas corretas de inserção, tais como a anatomia do local, o número de inserções, a gravidade da doença e infeções preexistentes, bem como a concentração da infusão e o seguimento correto do regime terapêutico. Assim, a conversão da terapia IV para a terapia oral apresenta diversas vantagens, não só na minimização das complicações referidas, mas também ao nível da gestão de recursos hospitalares e do conforto do próprio doente. Os antibióticos e o paracetamol estão entre as classes de medicamentos mais prescritas e consumidas em ambiente hospitalar. A administração da formulação oral de determinados antibióticos e de paracetamol é tão eficaz como a formulação IV e, por isso, deve ser usada, de uma forma geral, como via de administração de primeira linha. Quando é iniciado um regime de antibioterapia por via IV devem estar bem definidos os critérios que permitem a sua conversão para a via oral. No entanto, em certas circunstâncias, nas quais o doente não se escontra estável e/ou não é apto à aplicação da conversão da via IV para a via oral, a administração intravenosa torna-se a escolha inicial para o regime terapêutico. De modo, a auxiliar os profissionais de saúde, na transição da via IV para oral, são elaborados algoritmos de decisão. O farmacêutico, enquanto profissional responsável pela validação da prescrição médica e elemento da equipa multidisciplinar do hospital, apresenta uma posição estratégica para intervir na gestão da utilização destes medicamentos, bem como orientar os profissionais de saúde na aplicação da conversão da via IV para a via oral. O segundo capítulo diz respeito à experiência profissional, estágio, na vertente da Farmácia Comunitária, realizada na Farmácia dos Navegantes, durante 3 meses. O capítulo descreve os conhecimentos e competências que adquiri ao longo do estágio que contribuíram para complementar a minha formação académica. Por fim, o terceiro e último capítulo pretende refletir as competências adquiridas durante o estágio em Farmácia Hospitalar, realizado na Farmácia Hospitalar do Hospital Sousa Martins, durante 2 meses. O relatório visa, ainda, refletir a metodologia usada nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Ambos os estágios contribuíram para de forma positiva para a minha evolução enquanto futura farmacêutica.
