Browsing by Author "Carneiro, Ana Rita Coelho"
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- As Plantas medicinais no tratamento da gotaPublication . Carneiro, Ana Rita Coelho; Duarte, Ana Paula CoelhoO presente trabalho encontra-se dividido em três partes, as duas primeiras referem-se aos relatórios de estágio em farmácia hospitalar e comunitária, respetivamente e a última consiste num trabalho de pesquisa bibliográfica relativo à utilização da fitoterapia no tratamento da gota. O capítulo 1 refere-se ao relatório de estágio em farmácia hospitalar nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, tendo tido início a 26 de janeiro de 2015, terminando a 21 de março. Este relatório relata o trabalho desenvolvido durante este período nos vários setores que compõem este serviço e inclui algumas considerações legais pertinentes. Este estágio permitiu seguir o circuito do medicamento, observando as tarefas a ele inerentes. Proporcionou ainda a oportunidade de acompanhar os profissionais nas suas distintas funções, entre elas a validação de prescrições, a dispensa de medicação em ambulatório e a preparação de citotóxicos. No Capítulo 2 encontra-se o relatório de estágio em Farmácia Comunitária que decorreu na Farmácia Avenida em Mangualde, de 22 de março a 9 de junho. Também neste capítulo se referem os aspetos legais intrínsecos ao funcionamento de uma farmácia, bem como a experiência profissional aqui obtida. Este estágio permitiu realizar as várias tarefas da farmácia comunitária, possibilitando o contacto com este setor da profissão, proporcionando a perceção da sua importância junto da população, em termos de cuidados de saúde. No que concerne ao Capítulo 3, intitulado “As plantas medicinais no tratamento da gota”, apresenta as plantas como alternativa aos fármacos convencionais no tratamento da gota, expondo os seus componentes ativos, o seu mecanismo de ação e possíveis riscos. A gota consiste na inflamação causada pela deposição de cristais de urato monossódico nas articulações decorrente da elevação dos níveis séricos de ácido úrico acima do seu ponto de saturação. Esta condição leva ao aparecimento de dolorosas crises agudas e a danos articulares permanentes, cujo tratamento é indispensável tanto nas crises agudas como a nível crónico. As plantas medicinais, não sendo isentas de riscos, têm vindo a ser utilizadas como terapia redutora de uratos, muitas delas com um mecanismo idêntico aos fármacos clássicos, como o alopurinol. Algumas destas plantas apresentam segurança atestada pelo uso corrente ao longo do tempo, como a A. confusa. Também para o tratamento de crises agudas são úteis plantas com efeito anti-inflamatório, como o C. osmophloeum ou P. integuerrima.
