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- O desafio da farmacovigilância de plantas medicinais - estudo em farmácias comunitárias Experiência Profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e InvestigaçãoPublication . Gonçalves, Ana Rita Rico; Duarte, Ana Paula CoelhoO presente relatório encontra-se dividido em três capítulos. O Capítulo I diz respeito a uma pesquisa bibliográfica e inquéritos aos profissionais de saúde das Farmácias Comunitárias Portuguesas, e versa a importância e o desafio da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos são uma preocupação emergente e só através de um sistema internacional será possível identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar os riscos e identificar os fatores de riscos e mecanismos, padronizar termos, divulgar experiências, entre outros, permitindo o seu uso seguro e eficaz. Para que no futuro se possa desenvolver uma Fitoterapia racional, é necessário garantir a qualidade, segurança e eficácia de todos os medicamentos à base de plantas, como aliás acontece com os restantes medicamentos, e ter um conhecimento alargado sobre as suas possibilidades e limitações. Atendendo à importância deste tema e aos desafios inerentes, aliado à falta de estudos em Portugal sobre o tema, a elaboração de inquéritos pretende também enfatizar a importância da farmacovigilância de plantas medicinais e medicamentos à base de plantas e deste modo contribuir, de alguma forma, com informação útil acerca da utilização destes produtos em Portugal. Conclui-se que os produtos referidos como mais consumidos pelos utentes em Farmácias Comunitárias foram: a valeriana (28,47%), sene (18,06%), passiflora (10,42%), ginkgo (9,03%), cidreira e arando vermelho (5,56% cada um). A faixa etária mais relevante de utilizadores situa-se entre os 55-65 anos. Os profissionais de saúde devem possuir amplos conhecimentos sobre os produtos de forma a dar informações adequadas a quem procura estes produtos. E como têm uma privilegiada aproximação dos utentes consumidores de produtos à base de plantas, devem estar sempre atentos e contribuir de forma ativa para a sua farmacovigilância. O Capítulo II refere-se ao estágio em Farmácia Comunitária, realizado na Farmácia Vitória do Fundão no período compreendido entre os dias 26 de janeiro de 2016 e 17 de abril de 2016, sob orientação da sua diretora, Dra. Alcina Leal, com a duração total de 480 horas. Nele é descrito todas as atividades que fazem parte do dia a dia do Farmacêutico Comunitário, bem como as tarefas que tive oportunidade de desempenhar, as quais permitiram por em prática alguns conhecimentos teóricos e adquirir novos conhecimentos que contribuíram em muito para um enriquecimento pessoal. O Capítulo III diz respeito ao estágio em Farmácia Hospitalar que decorreu entre os dias 20 de abril de 2016 e 16 de junho de 2016, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, sob orientação da Dra. Sandra Queimado, com a duração total de 320 horas. Também aqui é descrito todas as atividades desenvolvidas pelo Farmacêutico Hospitalar. Com este estágio pude contatar com outra realidade e terapêuticas diferentes da vertente da Farmácia Comunitária, mas que se mostraram igualmente enriquecedoras para o meu crescimento na aquisição de novos conhecimentos e no desenvolvimento de novas competências.
- Atividade Anti-Alzheimer de Compostos Fenólicos: Estudos in silicoPublication . Oliveira, João Pedro Cardoso; Duarte, Ana Paula CoelhoO presente documento encontra-se dividida em três partes: Parte I A Doença de Alzheimer e uma patologia que afeta principalmente os idosos e origina grandes altera<6es no quotidiano destes indivíduos, apresentando-se como uma patologia mul-tifatorial, sendo algumas das hip6teses apontadas para esta patologia apresentadas neste documento. Na pesquisa por novas moléculas que possam aperfeiçoar a terapêutica de tratamento ou até originar uma cura, tem sido investigadas múltiplas moléculas onde algumas delas são compostos fen6lieos extraídos de diversas plantas a nível mundial, porém e raro existir uma identificação dos componentes presentes nos extratos. [...]
- As Plantas medicinais no tratamento da gotaPublication . Carneiro, Ana Rita Coelho; Duarte, Ana Paula CoelhoO presente trabalho encontra-se dividido em três partes, as duas primeiras referem-se aos relatórios de estágio em farmácia hospitalar e comunitária, respetivamente e a última consiste num trabalho de pesquisa bibliográfica relativo à utilização da fitoterapia no tratamento da gota. O capítulo 1 refere-se ao relatório de estágio em farmácia hospitalar nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, tendo tido início a 26 de janeiro de 2015, terminando a 21 de março. Este relatório relata o trabalho desenvolvido durante este período nos vários setores que compõem este serviço e inclui algumas considerações legais pertinentes. Este estágio permitiu seguir o circuito do medicamento, observando as tarefas a ele inerentes. Proporcionou ainda a oportunidade de acompanhar os profissionais nas suas distintas funções, entre elas a validação de prescrições, a dispensa de medicação em ambulatório e a preparação de citotóxicos. No Capítulo 2 encontra-se o relatório de estágio em Farmácia Comunitária que decorreu na Farmácia Avenida em Mangualde, de 22 de março a 9 de junho. Também neste capítulo se referem os aspetos legais intrínsecos ao funcionamento de uma farmácia, bem como a experiência profissional aqui obtida. Este estágio permitiu realizar as várias tarefas da farmácia comunitária, possibilitando o contacto com este setor da profissão, proporcionando a perceção da sua importância junto da população, em termos de cuidados de saúde. No que concerne ao Capítulo 3, intitulado “As plantas medicinais no tratamento da gota”, apresenta as plantas como alternativa aos fármacos convencionais no tratamento da gota, expondo os seus componentes ativos, o seu mecanismo de ação e possíveis riscos. A gota consiste na inflamação causada pela deposição de cristais de urato monossódico nas articulações decorrente da elevação dos níveis séricos de ácido úrico acima do seu ponto de saturação. Esta condição leva ao aparecimento de dolorosas crises agudas e a danos articulares permanentes, cujo tratamento é indispensável tanto nas crises agudas como a nível crónico. As plantas medicinais, não sendo isentas de riscos, têm vindo a ser utilizadas como terapia redutora de uratos, muitas delas com um mecanismo idêntico aos fármacos clássicos, como o alopurinol. Algumas destas plantas apresentam segurança atestada pelo uso corrente ao longo do tempo, como a A. confusa. Também para o tratamento de crises agudas são úteis plantas com efeito anti-inflamatório, como o C. osmophloeum ou P. integuerrima.
