Browsing by Author "Ferreira, Ana Manuel Castelo Lanhoso"
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- Hipertensão Arterial e GravidezPublication . Ferreira, Ana Manuel Castelo Lanhoso; Rodrigues, Manuel de CarvalhoIntrodução: A hipertensão arterial é uma das patologias mais comuns na gravidez, tendo repercussões tanto para a saúde materna como para o desenvolvimento do feto. Com uma prevalência, aproximada, de 10% em todas as gestações, torna-se imperativo o seu diagnóstico precoce, bem como a eficácia dos procedimentos terapêuticos. Definida pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) como a pressão arterial sistólica =140 mmHg e/ou a diastólica =90 mmHg, esta, pode dividir-se em 4 grandes grupos: préeclâmpsia, hipertensão gestacional, hipertensão crónica e hipertensão crónica com sobreposição de eclâmpsia. Distintas e até então, escassamente cógnitas, alterações fisiopatológicas como diminuição do fluxo materno-fetal, aspetos imunogenéticos, uma provável presença do gene da produção do óxido nítrico e do sistema HLA, alterações endoteliais e, consequente má adaptação placentária estarão associadas a esta intercorrência na gravidez. As medidas terapêuticas empregues deverão acordar a eficácia medicamentosa com as mínimas consequências exequíveis para o feto. Sabe-se também que apesar de alguns fármacos conseguirem efetivamente diminuir a pressão arterial, a única solução efetiva em síndromes hipertensivas como a pré-eclampsia e a hipertensão induzida pela gravidez é o parto. Objetivos: Investigar e analisar, de forma crítica, a literatura sobre diversos mecanismos fisiopatológicos que têm vindo a ser estudados como causas que despoletam a hipertensão durante a gravidez, bem como as particularidades terapêuticas associadas a esta patologia, incluindo os benefícios e riscos de determinados fármacos. Pretende-se ainda enfatizar o exercício do profissional de saúde como impulsionador fundamental no aconselhamento de adoção de estilos de vida saudáveis, havendo um foco na prevenção da hipertensão. Métodos: Para esta revisão, foi efetuada uma vasta pesquisa bibliográfica cujas fontes se fundamentaram, maioritariamente na PubMED, ScienceDirect, as guidelines da Sociedade Portuguesa de Hipertensão em www.sphta.orgh.pt e as normas da Direção Geral de Saúde em https://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i006254.pdf. Conclusão: A hipertensão arterial requer indubitavelmente uma atenção contínua atendendo às consequências que poderá acarretar não só para a mãe, mas também para o feto. A deteção de uma mulher com patologia hipertensiva que esteja grávida faz com que esta seja imediatamente referenciada para Consulta de Alto Risco Obstétrico.