Browsing by Author "Lopes, Carolina Marques"
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- O papel dos prebióticos e probióticos no tratamento dos distúrbios funcionais gastrointestinais. O caso da Síndrome do Intestino IrritávelPublication . Lopes, Carolina Marques; Santos, Jorge Luiz dosO presente relatório tem como objetivo descrever a minha experiência profissionalizante para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas nas vertentes Farmácia Comunitária, Farmácia Hospitalar e Investigação. O Capítulo I referente à componente de investigação trata a eficácia dos prebióticos e probióticos nos distúrbios funcionais gastrointestinais, nomeadamente na Síndrome do Intestino Irritável. Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas conferem benefício à saúde dos hospedeiros, já os prebióticos são um substrato que é utilizado seletivamente por microrganismos hospedeiros. Os distúrbios funcionais gastrointestinais são identificados como desequilíbrios do eixo intestino-cérebro caracterizados pela persistência de sintomas na zona abdominal, estando incluída nestes a Síndrome do Intestino Irritável. A presente revisão narrativa visa analisar publicações envolvendo a eficácia e segurança do uso de prebióticos e probióticos na Síndrome do Intestino Irritável, nomeadamente em questões como a interação existente entre estas substâncias e a microbiota intestinal, a duração das suplementações, efeitos a longo prazo, a definição das dosagens ideais e a regulação e controlo de qualidade destas substâncias. Com a análise dos resultados, foi possível observar a existência de eficácia, maioritariamente dos probióticos, na melhoria de sintomas específicos do distúrbio em questão, no entanto, os dados são ainda escassos devido a limitações relativas às amostras, aos métodos de estudo avaliados e ainda pelas falhas verificadas nas entidades reguladoras. Apesar das evidências sugestivas de eficácia terapêutica, são necessários ensaios clínicos randomizados controlados multicêntricos adicionais, com protocolos bem definidos para preencher lacunas neste âmbito, definir medidas que garantam a administração segura destes produtos e confirmar o seu potencial terapêutico. O Capítulo II e III, são preenchidos pelo Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária, na Farmácia de Orgens, em Viseu e pelo Relatório de Estágio em Farmácia Hospitalar no Hospital Nossa Senhora da Assunção, em Seia, Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSGuarda E. P.E), respetivamente. Estes capítulos descrevem tanto as atividades realizadas durante este período como os conhecimentos adquiridos.