Browsing by Author "Marques, Ana Filipa Tavares Freire"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Deteção molecular de clostridia, produtores de neurotoxinas botulínicas do tipo A, B, E e F por PCRPublication . Marques, Ana Filipa Tavares Freire; Carvalho, Josué Leandro de Oliveira e; Domingues, Fernanda da ConceiçãoO presente relatório de estágio está integrado no 2º ano do Mestrado em Biotecnologia, da Universidade da Beira Interior. Este decorreu durante oito meses no departamento de Biologia Molecular da empresa multinacional ALS Life Sciences Portugal, S.A., sediada em Tondela. O principal objetivo foi o desenvolvimento e validação de um método de deteção molecular de clostridia, produtores de neurotoxinas botulínicas do tipo A, B, E e F por PCR em tempo real. Clostridium botulinum é uma bactéria anaeróbia que produz neurotoxinas altamente potentes e endósporos resistentes, daí ser uma preocupação mundial a nível da segurança alimentar. Após a sua ingestão, a toxina liga-se aos terminais nervosos colinérgicos onde, devido à sua atividade como endopeptídase, cliva as proteínas responsáveis pela libertação de acetilcolina para a fenda sináptica. Devido a esta ação, a transmissão nervosa fica comprometida. Assim, é crucial haver um diagnóstico rápido com base em metodologias sensíveis e específicas da análise de DNA, para detetar esta bactéria em alimentos. Neste trabalho pretendeu-se, através da aplicação da técnica de PCR em tempo real, fazer a deteção molecular de clostridia produtores de neurotoxinas botulínicas tipo A, B, E e F. Este método apresenta uma evolução comparativamente à técnica de PCR convencional devido a ser mais rápido e sensível. Foram realizados testes para a determinação do limite de deteção, análise de especificidade e contaminação artificial de amostras reais. Para isso utilizaram-se 11 bactérias diferentes e 5 tipos de matrizes alimentares, sugeridas na norma ISO/TS 17919:2013. Os resultados demostraram especificidade de primers e sonda e um limite de deteção de 10 cópias/µL para a toxina A, B e F e um limite de 100 cópias/µL para a toxina E.
