Browsing by Author "Marques, Ana Filipa de Jesus"
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- Agentes anti-enxaqueca – perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosasPublication . Marques, Ana Filipa de Jesus; Silvestre, Samuel MartinsO presente documento foi elaborado no âmbito da unidade curricular Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas e encontra-se dividido em dois capítulos. O primeiro aborda a experiência profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária e o segundo descreve o projeto de investigação e os resultados obtidos envolvendo um tema relacionado com as Ciências Farmacêuticas. O estágio em Farmácia Comunitária decorreu entre o dia 26 de janeiro e o dia 13 de junho de 2015 na Farmácia Albino Pais, em Nelas. Este capítulo descreve as atividades desenvolvidas na farmácia, o seu funcionamento, as tarefas de cada elemento e é destacada a importância do farmacêutico enquanto promotor do uso racional do medicamento e profissional de saúde. O estágio revelou-se uma experiência bastante enriquecedora e constituiu uma boa preparação para desafios futuros. O segundo capítulo enquadra-se no projeto de investigação que aborda a temática dos agentes anti-enxaqueca. Os principais objetivos deste trabalho foram a avaliação do nível de conhecimento da população da Região Centro de Portugal sobre a definição de enxaqueca, o cálculo da prevalência das mesmas e o estudo do perfil de utilização destes medicamentos, assim como potenciais efeitos adversos e reações medicamentosas. Este estudo baseou-se na informação obtida através de inquéritos individuais e recorreu-se a um tratamento estatístico dos dados. Dos 519 utentes estudados, a maioria revelou saber diferenciar uma enxaqueca de uma cefaleia comum. Os utentes que referem ter enxaqueca foram, maioritariamente, mulheres e a origem da dor mais apontada foi o stress. Os fármacos mais utilizados nas crises de enxaqueca foram os anti-inflamatórios não esteróides e os fármacos mais utilizados concomitantemente foram os antihipertensores. Os efeitos adversos mais referidos foram arritmias e palpitações. Assim, verificou-se que as mulheres estão mais suscetíveis a sofrer enxaquecas e, geralmente, no seu tratamento são utilizados fármacos anti-inflamatórios e triptanos. Estes agentes não são desprovidos de efeitos adversos e há que ter em conta possíveis interações com outros fármacos. O acompanhamento dos utentes e a correta utilização dos agentes anti-enxaqueca são essenciais no sucesso terapêutico.