Browsing by Author "Marques, Ana Rita Farias Almeida Lopes"
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- Hérnia inguino-femoral: comparação de duas técnicas cirúrgicas na correcção de hérnia inguino-femoral com prótesePublication . Marques, Ana Rita Farias Almeida Lopes; Lourenço, Augusto Manuel AlmeidaContextualização: A hérnia inguino-femoral é uma entidade clínica de elevada prevalência e a sua correção permanece um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns. O uso de próteses na correção de hérnias surgiu como um grande avanço reduzindo o tempo de internamento e a dor pós-operatória. Tem sido usada no Hospital Sousa Martins uma nova técnica de reparação de hérnia inguino-femoral com prótese. Objetivos: 1) Comparar uma técnica cirúrgica de hernioplastia com prótese (Rutkow-Robbins) com a nova técnica (ONSTEP- Open new simplified totally extraperitoneal) em termos de complicações precoces e tardias, dor pós-operatória, tempo de cirurgia, tempo de internamento e tempo de retoma ao trabalho; 2) Analisar a satisfação dos doentes com a nova técnica. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospetivo elaborado através da consulta de processos clínicos e da posterior aplicação de um questionário telefónico aos doentes intervencionados a hérnias inguino-femorais no Hospital Sousa Martins no ano de 2008. Estudou-se a relação entre a técnica cirúrgica realizada e as suas complicações (precoces e tardias), tempo de duração da cirurgia, intercorrências operatórias, dor pós-operatória, tempo de internamento, tempo de retoma ao trabalho e grau de satisfação. Resultados: Estudaram-se 119 doentes submetidos a hernioplastia, dos quais 60 com a técnica de Rutkow-Robbins e 59 com a técnica ONSTEP. Encontraram-se diferenças estatisticamente significativas entre as duas técnicas em todas as variáveis estudadas excetuando as intercorrências operatórias. A técnica ONSTEP apresentou menor tempo de duração da cirurgia (19,85 ± 1,10 minutos vs 32 ± 1,85 minutos), menor tempo de internamento (2,86 ± 0,09 dias vs 3,45 ± 0,19 dias), menos complicações precoces (0% vs 13,3%), menor dor pós-operatória (0,24 ± 0,12 vs 1,55 ± 0,39), menor tempo de retoma ao trabalho (10 ± 0 vs 18,33 ± 2,40), menos complicações tardias (5,1% vs 60%) e maior grau de satisfação (4,97 ± 0,05 vs 3,92 ± 0,24), comparativamente à técnica de Rutkow-Robbins. Conclusão: Os nossos dados sugerem que a técnica ONSTEP se associa a menor tempo de duração da cirurgia e internamento, menor dor pós-operatória, menos complicações precoces e tardias, menor tempo de retoma ao trabalho e maior grau de satisfação.