Browsing by Author "Monteiro, Ana Catarina Aguiar"
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- Deteção de marcadores de consumo de heroína e opioides em amostras de urina por microextração em seringa empacotadaPublication . Monteiro, Ana Catarina Aguiar; Simão, Ana Aysa da Rocha; Alba, Maria Eugénia GallardoO presente Relatório de Estágio encontra-se dividido em dois capítulos elaborados no âmbito da Unidade Curricular “Estágio”, com a finalidade de obter o grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. O primeiro capítulo descreve o trabalho realizado na vertente de investigação, o qual se intitula “Deteção de marcadores de consumo de heroína e opioides em amostras de urina por microextração em seringa empacotada”. Este projeto laboratorial foi desenvolvido no Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS), da Universidade da Beira Interior (UBI), sob orientação da Mestre Ana Aysa da Rocha Simão e coorientação da Prof.ª Doutora Maria Eugenia Gallardo Alba. O trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um método analítico para a deteção de tramadol (TRM), codeína (COD), morfina (MOR), 6- acetilcodeína (6-AC), 6-monoacetilmorfina (6-MAM) e fentanilo (FNT), em amostras de urina, recorrendo-se à microextração em seringa empacotada (MEPS), seguida de análise por cromatografia gasosa acoplada à espetrometria de massa em tandem (GC-MS/MS). O procedimento envolveu a utilização da MEPS como estratégia de purificação da amostra, visto que esta é uma técnica bastante vantajosa, pelo facto de permitir a reutilização do sorvente, o uso de pequenos volumes de solventes orgânicos (2,7 mL) e de baixos volumes de amostra (250 µL) e, ainda, o alcance de baixos limites de deteção (LOD) para os compostos em estudo. De modo a minorar o dispêndio de solventes, fez-se uso de um sorvente de composição mista. O processo de validação parcial seguiu as normas internacionalmente aceites da Food and Drug Administration (FDA) e do Scientific Working Group for Forensic Toxicology (SWGTOX) e incluiu o estudo da seletividade, do LOD, da recuperação (eficiência de extração) e da estabilidade (de amostras processadas, à temperatura ambiente/a curto prazo e a ciclos de congelação e descongelação). O método validado demonstrou ser seletivo para os compostos em análise. No que tange aos LOD, estes foram calculados com base no signal-to-noise de brancos de amostra e comparados com o sinal obtido a diferentes concentrações. Os valores de LOD obtidos foram de 1 a 10 ng/mL para os analitos sob investigação. A recuperação dos analitos de interesse com este método variou de 12 a 108%, o que, de uma maneira geral, são melhores resultados comparativamente aos de outros estudos. O método desenvolvido mostrou ser rápido, eficiente (em termos de tempo de análise) e sensível, com capacidade de deteção e identificação de todos os opioides suprarreferidos, em pequenos volumes de amostra de urina (250 µL). A simplicidade deste método torna-o adaptável à integração em análises de rotina ou de despiste de consumo de heroína, em laboratórios de Toxicologia Clínica e Forense. O segundo capítulo é referente ao Estágio Curricular exercido na vertente de Farmácia Comunitária (FC), no caso, na Farmácia da Sé (FS), na Guarda, de 1 de março a 19 de julho de 2021, sob orientação da Dr.ª Maria João Coelho Tavares Madeira Grilo. Este período de estágio revelou-se uma experiência imprescindível para a minha formação enquanto futura profissional de saúde, mais especificamente, futura farmacêutica. No decorrer desta fase, foi-me possível consolidar conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, assim como obter novas competências técnico-científicas que puderam ser transportas para a prática diária da FC. Assim sendo, neste capítulo, abordo as diferentes dimensões que constituem o papel do farmacêutico comunitário e, ainda, o enquadramento legal intrínseco à profissão.