Browsing by Author "Neves, Carolina Filipa Ornelas"
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- Estereótipos sobre idosos: representação social em profissionais que trabalham com a terceira idadePublication . Neves, Carolina Filipa Ornelas; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsIntrodução: Têm surgido diversas abordagens sobre o processo de envelhecimento porém, independentemente dessas abordagens, as representações sociais sobre envelhecimento estão, na sua maioria, conotadas por atribuições negativas. Nestas, o idoso surge associado a adjetivos como frágil, dependente, pobre, assexuado, infantil, esquecido e associado a doença, senilidade, demência, pobreza, fealdade e a outras ideias estereotipadas. Nesta perspetiva, torna-se fundamental conhecer quais as atitudes e conhecimentos que os profissionais que trabalham no dia-a-dia com idosos, adotam, de modo a perceber se os estereótipos que a sociedade possui em relação à velhice se refletem, ou não, na prestação de serviços. Objetivo: O objetivo deste trabalho é conhecer as atitudes e conhecimentos dos profissionais que trabalham com idosos, bem como identificar variáveis associadas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de natureza quantitativa que utilizou uma amostra por conveniência, constituída por 56 profissionais a trabalhar em Instituições para Idosos. O instrumento de recolha de dados integra um questionário sociodemográfico e profissional, o Questionário de Avaliação de Conhecimentos em relação à Velhice e a Escala de OP de Kogan – Atitudes face aos idosos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 17. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, solteira, com uma média de idades de 31,8 anos e com licenciatura (77,2%). Verificou-se ainda que, a maioria dos profissionais não têm formação em gerontologia (80,7%), possuem fracos conhecimentos (57,1%) sobre os idosos e apresentam atitudes neutras face aos mesmos. Os dados revelam associações significativas entre o sexo e as atitudes dos profissionais face aos idosos nos fatores “Sentimentos Experienciados” e “Relações entre gerações”; entre o estado civil, tempo de serviço e o fator “Dependência”; entre a presença de idosos no agregado familiar e o fator “Sentimentos Experienciados”; entre os conhecimentos e as atitudes no fator “Outros Fatores”. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos para a elaboração e reflexão sobre novas estratégias, que facilitem o desenho de programas de intervenção formativos e informativos, visando o aumento de formatação na área de gerontologia dos profissionais, promovendo e adoptando a incrementação de atitudes positivas destes relativamente aos idosos.