Browsing by Author "Pereira, Ana Cristina Freire Meneses e"
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- Os Ensaios Clínicos e a Sua Regulamentação no Contexto EuropeuPublication . Pereira, Ana Cristina Freire Meneses e; Silva, Nuno Miguel Neves Elvas; Alves, Gilberto LourençoEste trabalho foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular Estágio e retrata as atividades desenvolvidas para obtenção do grau de mestre em Ciências Farmacêuticas. Está organizado em 3 capítulos, consoante as áreas realizadas. O capítulo 1, relativo à componente de investigação, é uma monografia com o título “Os Ensaios Clínicos e a sua Regulamentação no Contexto Europeu”. Pretende evidenciar o papel fundamental dos ensaios clínicos na disponibilização de novos medicamentos no mercado, bem como a sua necessária regulamentação. Os ensaios clínicos correspondem à parcela mais longa e dispendiosa do processo de investigação e desenvolvimento de novos medicamentos e, por isso, são necessariamente bem planeados obedecendo ao cumprimento de requisitos científicos e éticos devidamente regulamentados. Estes requisitos foram implementados após uma longa discussão a nível global, à medida que a sociedade foi sendo confrontada com a revelação de factos chocantes, como as experiências conduzidas em humanos dos campos de concentração nazis, ou tragédias associadas ao uso de medicamentos como o famoso caso da talidomida. Se as primeiras resultaram no estabelecimento de princípios éticos, as segundas tornaram evidente a necessidade de incorporar ensaios clínicos bem planeados antes da introdução de novos medicamentos no mercado. Tendo em conta o impacto que os novos medicamentos têm na saúde pública e na economia das diferentes instituições, a aposta nesta área de investigação e desenvolvimento, revela-se bastante vantajosa. Na última década e meia, observou-se uma tendência de diminuição do número de ensaios conduzidos na Europa e identificaram-se na diretiva vigente motivos para a falta de pedidos por parte dos promotores. A diretiva foi assim revogada por um regulamento que visa atrair os promotores, com base na simplificação, harmonização e transparência de todo o processo de avaliação, aprovação e condução de ensaios clínicos em humanos. O capítulo 2, descreve a experiência de estágio em Farmácia Hospitalar, numa perspetiva maioritariamente observacional. Foi desenvolvido nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Tondela Viseu e permitiu-me compreender a organização dos Serviços Farmacêuticos nos seus diversos setores nomeadamente gestão e aprovisionamento; receção de encomendas e armazenamento; distribuição; ambulatório; farmacotecnia; unidade centralizada de preparação de citotóxicos; ensaios clínicos e informação sobre medicamentos. Ao longo do capítulo, pretendo evidenciar como esta divisão é essencial para proporcionar ao doente do hospital, seja internado, em ambulatório, em hospital de dia ou na urgência, a melhor resposta terapêutica. Destaco como características fundamentais do farmacêutico hospitalar, a necessária aprendizagem contínua e uma boa relação com o clínico e restantes profissionais de saúde, para da melhor forma corresponder às exigências de cada setor. O capítulo 3, diz respeito ao estágio em Farmácia Comunitária que é a atividade mais visível do farmacêutico. Também por isso, foi a vertente mais desafiante, devido ao necessário contacto com os utentes da farmácia. Este relatório pretende evidenciar como é essencial compreender a organização da farmácia e os critérios de seleção dos produtos disponibilizados, de forma a assegurar a melhor resposta à comunidade em que a farmácia se insere. Esta resposta engloba o atendimento de utentes, com ou sem prescrição médica, que implicam sempre, por parte do farmacêutico, um atendimento responsável, informado, promovendo o uso racional do medicamento, no cumprimento dos deveres de farmacovigilância e assente nos princípios e normas de conduta do código deontológico da Ordem dos Farmacêuticos. Destaco como características fundamentais do farmacêutico comunitário, a empatia com o utente, espírito de equipa e vontade de aprender.