Browsing by Author "Pereira, Bernardo Manuel Pinheiro"
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- Exercício Físico e Espondiloartrite Axial – RevisãoPublication . Pereira, Bernardo Manuel Pinheiro; Abreu, Pedro Miguel Martins de AzevedoIntrodução: A Espondiloartrite Axial é uma doença reumatológica que impacta profundamente a qualidade de vida dos utentes dado o seu caráter progressivo. É caracterizada por ser uma forma de artrite inflamatória e dolorosa que afeta principalmente a coluna, podendo atingir também outras articulações, tendões e ligamentos. Após estabelecido o diagnóstico, os principais focos do tratamento da Espondiloartrite Axial são a redução das suas complicações, através da atenuação álgica e rigidez, da prevenção da imobilização total ou parcial da coluna e da ajuda na manutenção das atividades da vida diárias. A farmacoterapia tem-se mostrado eficaz no controlo da doença, no entanto sabese que o exercício físico é um importante coadjuvante no seu tratamento. Estudos atuais têm vindo a reforçar a relevância que o exercício físico, individualizado e direcionado para a Espondiloartrite Axial, tem no prognóstico desta doença. Esta dissertação pretende, através de uma revisão sistemática, explorar a relação entre o Exercício Físico e a Espondiloartrite Axial de forma aprofundada, utilizando artigos científicos dos últimos 10 anos. Métodos: A pesquisa foi realizada no motor de busca PubMed, entre Setembro de 2021 e Outubro de 2021. As palavras-chave utilizadas foram “Axial Spondyloarthritis”, ”Exercise” e “Physical Activity”. Após uma fase de avaliação dos artigos recolhidos, foram selecionados 19 para uma análise comparativa. Resultados: Os estudos apontam que agudizações da doença afetam a quantidade de EF nestes doentes, diminuindo-a. O EF de alta intensidade mostrou-se capaz de reduzir sintomas da EA, bem como melhorar a saúde cardiovascular. Comprovou-se que motivadores e barreiras ao exercício, sendo os principais “nível de sintomas” e “conhecimento de benefícios para o estado de espírito”, precisam de ser trabalhados para atingir melhores prognósticos. Precisam de se otimizar tecnologias que facilitem o EF nestes pacientes. Conclusão: É importante a criação de guidelines atualizadas que contemplem orientações específicas relativas à intensidade, ao tipo de exercício e à sua frequência, de forma a homogeneizar e incentivar a prescrição de EF nos doentes com EA, tendo sempre em consideração as características individuais e capacidade funcional de cada utente. Convém utilizar novas tecnologias para auxiliar no cumprimento destes objetivos com vista de ganhos em saúde.
