Browsing by Author "Rodrigues, Ana Beatriz Fonseca"
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- ACOS: Síndrome de Sobreposição de Asma e DPOC – Revisão NarrativaPublication . Rodrigues, Ana Beatriz Fonseca; Lourenço, Olga Maria MarquesO Relatório que se segue encontra-se dividido em três capítulos. O primeiro diz respeito ao projeto de investigação. Trata-se de uma revisão narrativa, onde serão abordados os vários aspetos da ACOS, nomeadamente fisiopatologia, normas de diagnóstico, tratamento, qualidade de vida dos doentes e as diferenças entre a síndrome e as patologias isoladas. A asma e a DPOC são duas patologias do foro respiratório muito prevalentes em Portugal. Ambas se caracterizam por diversos sinais e sintomas de cariz respiratório, alguns sobreponíveis, outros distintos. Após análise de alguns doentes, verificou-se a possibilidade de manifestarem uma panóplia de sintomas da asma, mas também da DPOC. Deste modo, surge a necessidade de implementar uma condição que englobasse as duas patologias, tendo surgido a Síndrome de Sobreposição de Asma e DPOC (ACOS), conhecida por apresentar características de ambas. A ACOS é uma síndrome relativamente recente e foram várias as tentativas por parte de organismos internacionais para a definir e caracterizar. Inicialmente, em 2012, surgiu uma proposta de definição com base em critérios major e minor, concebida pela Sociedad Española de Neumología y Cirurgía Torácica. Contudo, com o avanço das investigações e estudos científicos, concluiu-se que estes critérios eram pouco específicos e sensíveis, sentindo-se necessidade de proceder a algumas alterações. Os critérios de exclusão dos estudos de Asma e DPOC, constituíam também uma barreira à evolução e ao conhecimento da síndrome uma vez que definiam a eliminação de participantes que manifestassem sintomas de ambas as patologias simultaneamente. Posteriormente, em 2014, após vários momentos de pesquisa, a GINA e a GOLD, iniciativas internacionais paras a Asma e para a DPOC respetivamente, trabalharam em conjunto para propor determinados critérios de diagnóstico, com o intuito de auxiliar os clínicos e, de certo modo, uniformizar o processo. Apesar de tudo, ainda não foi possível chegar a um consenso amplo e a um conjunto de critérios que possa ter aplicação fácil na clínica e na investigação epidemiológica. O segundo capítulo compila toda a minha experiência em Farmácia Comunitária, descrevendo tudo o que fiz ao longo de 12 semanas. O estágio decorreu na Farmácia Misericórdia, em Nelas, de 12 de setembro a 2 de dezembro de 2022 e foi aqui que tive o meu primeiro contacto com o que é a profissão farmacêutica e com o utente. Foram vários os momentos de aprendizagem e formação. Pude aprofundar várias áreas desde a cosmética aos medicamentos não sujeitos a receita médica, mas aquilo que constituiu o maior desafio foi sem dúvida o aconselhamento farmacêutico e a interação com o utente. Para além de tudo isto, consegui pôr em prática tudo aquilo que me foi transmitido ao longo de 5 anos e cimentar os conhecimentos. Por último, o terceiro capítulo relata o meu processo de aprendizagem no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco. O estágio em Farmácia Hospitalar teve a duração de 8 semanas, tendo decorrido no período de 5 de dezembro de 2022 a 30 de janeiro de 2023. Um dos conceitos mais prevalentes durante este estágio foi a Farmácia Clínica e a intervenção farmacêutica. Pude acompanhar o trabalho diário das Farmacêuticas e auxiliar em certas questões que lhes eram colocadas por parte dos serviços clínicos, o que me permitiu aprofundar algumas noções e contactar com situações novas.