Browsing by Author "Santos, Nuno Manuel Barbosa dos"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Potencial terapêutico de células estaminais na doença de ParkinsonPublication . Santos, Nuno Manuel Barbosa dos; Pérez, Francisco José ÁlvarezA doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente, afetando 1% da população acima de 60 anos. Dado que o envelhecimento é o principal fator de risco desta patologia, a sua incidência tende a aumentar, em paralelo com o envelhecimento da população mundial. Como as deficiências motoras na doença de Parkinson resultam em grande parte da perda de neurónios dopaminérgicos na substância negra, esta é há muito tempo considerada uma das doenças mais promissoras para terapia baseada em células estaminais, visto abrir a possibilidade de inserir novos neurónios dopaminérgicos a partir de células estaminais embrionárias e de células estaminais pluripotentes induzidas no cérebro humano. As células estaminais têm a capacidade de proliferar e de se diferenciar em várias linhagens celulares, oferecendo um vasto conjunto de recursos para aplicações terapêuticas. O uso de células estaminais para tratar doenças neurodegenerativas tornou-se assim uma área de grande interesse. A perda neuronal de dopamina é responsável por muitas das características fisiopatológicas da doença, como rigidez e bradicinesia, que podem ser tratadas no início da doença com medicamentos dopaminérgicos. Contudo, esta é apenas uma terapêutica sintomática. Essa medicação não substitui a dopamina apenas no local de maior perda, mas sim de forma geral, nem imitam a libertação normal de dopamina nesses locais. Sendo assim, o seu uso resulta em efeitos colaterais, como discinesias e problemas comportamentais. Em contraste, as terapias de substituição de neurónios dopaminérgicos têm o potencial de resolver essas desvantagens da farmacêutica dopaminérgica, fornecendo uma terapêutica modificadora da doença. Atualmente, vários especialistas reconhecem a possibilidade de células estaminais revolucionarem a forma como vemos e tratamos a doença de Parkinson, fornecendo assim uma nova esperança para os pacientes que vivem com esta doença.