Browsing by Author "Silva, Ana Catarina Nascimento Matias da"
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- Produção de nanofibras de Pectina/PVA por electrospinning, utilizando L-Cisteína como agente antimicrobianoPublication . Silva, Ana Catarina Nascimento Matias da; Gouveia, Isabel Cristina Aguiar de Sousa e Silva; Nunes, Sílvia Cristina CláudioA pectina, é um polímero natural que apresenta vantagens como biodegradabilidade, solubilidade em água, baixa toxicidade e propriedades bioadesivas. Estas vantagens convertem-na numa forte candidata a ser utilizada em aplicações biomédicas. Deste modo, o objetivo deste trabalho teve por base a produção de fibras de Pectina através de electrospinning. No entanto, apesar da sua utilização ser vantajosa, a pectina apresentou uma fraca electrospinnability, que é provocada pelas cargas elétricas, nomeadamente pelas forças repulsivas existentes entre os polianiões. Desta forma, para inverter esta dificuldade adicionou-se um polímero sintético, o poli (vinil álcool) (PVA). A adição do PVA resultou numa mistura com as características desejáveis, uma vez que a interação entre o PVA e as cadeias poliméricas da Pectina reduziu as forças repulsivas existentes. Assim, aumentou substancialmente a electrospinnability da Pectina e consequentemente foram produzidas as nanofibras pretendidas. A morfologia das nanofibras de Pectina/PVA obtidas a partir do electrospinning foram, posteriormente, analisadas por microscopia eletrónica de varrimento (SEM). O resultado esperado verificou-se quando uma solução de 4% Pectina foi misturada com uma solução 10% de PVA numa proporção 30:70 (v/v), respetivamente. Nesta proporção observouse fibras uniformes e homogéneas com diâmetro de 287 nm. Posteriormente, a L-Cisteína foi adicionada à solução Pectina/PVA 30:70 (v/v). Esta adição teve como objetivo avaliar a bioactividade da L-Cisteína na mistura. Para estimar a quantidade de L-Cisteína a ser adicionada à mistura Pectina/PVA a sua concentração mínima inibitória (MIC) foi determinada, através do método de microdiluição em caldo. Os valores de MIC obtidos para a solução de Pectina/PVA 30:70 com L-Cisteína foram de 5 mg/ml para Staphyloccocus aureus e de 10 mg/ml para Klebsiella pneumoniae. Estes valores, confirmam que a L-Cisteína funciona como agente antimicrobiano, o que pode ser muito útil em aplicações biomédicas.