Browsing by Author "Vieira, Carlos Elavai"
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- O índice de massa corporal e o nível de participação em actividade física da população escolar do concelho da Covilhã: um estudo com crianças e jovens de ambos os géneros dos 12 aos 19 anosPublication . Vieira, Carlos Elavai; Costa, Aldo Filipe Matos Moreira Carvalho daSão diversos os estudos que indicam que, em boa parte dos países que estudam o fenómeno, os índices gerais de sobrepeso e obesidade estão a aumentar. É também unanimemente reconhecido e comprovado por variadíssimos estudos científicos, que a Actividade Física se apresenta como um agente fundamental para contrariar esse aumento da prevalência da obesidade, nomeadamente, na adolescência. Por outro lado, e pese algumas limitações referidas por diversos autores, o IMC (Índice de Massa Corporal) foi adoptado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um padrão internacional de cálculo da obesidade de um indivíduo. Da confluência destas permissas nasceu este estudo, que pretende conhecer os diferentes níveis de prática de actividade física da população escolar do Concelho da Covilhã, afigurados pelos alunos da Escola Secundária Frei Heitor Pinto da Covilhã, estimar a sua gordura corporal mediante o cálculo dos respectivos valores do IMC e, por fim, averiguar o seu nível de Actividade Física. A amostra foi constituída por 514 alunos distribuídos pelos níveis de escolaridade existentes na escola, do 7º ao 12º ano de escolaridade, cujas idades variam entre os 12 os 19 anos. Por género, o número de alunos do género feminino foi de 232 e do género masculino de 282. O instrumento aplicado para a avaliação da Actividade Física foi o questionário de avaliação de Telama et al. (1997), que permite mensurar o nível global de participação de uma determinada população em Actividades Físicas. Para a avaliação da gordura corporal foi utilizado o IMC, que não é mais que o coeficiente do peso sobre o quadrado da altura. Todos os dados foram agrupados e analisados estatisticamente, tendo sido considerado significativo um valor de P ≤ 0.05. Os resultados obtidos mostram que ao nível da medição do IMC, cerca de ¾ da amostra estudada estão dentro do peso normal para a sua idade. Relativamente ao nível global de actividade física, os jovens estudados são moderadamente activos, embora os rapazes apresentem um nível de prática quase sempre superior aos das raparigas (p<0.05), excepto aos 12, 15 e 19 anos (p>0.05). Entre o nível de prática de actividade física e o IMC, os nossos resultados revelam uma correlação ténue e apenas significativa quando estudada a globalidade da amostra (r=-0,091, p=0,044). Concluímos que, na amostra estudada, a tendência actual de peso alto e baixa prática de actividade física, não é, em termos globais, motivo de preocupação, antevendo-se outras as causas, para além da actividade física, a explicar os valores de IMC elevados em determinados indivíduos.