Browsing by Author "Zurimendi, Miren Josune Aramendi"
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- Uso de anticoagulantes orais em idosos internados em um serviço de medicinaPublication . Zurimendi, Miren Josune Aramendi; Kirzner, Márcia Soares de Melotromboembolismo venoso e a fibrilação auricular, principal fator de risco do acidente vascular cerebral, são patologias frequentes nos idosos sendo o seu tratamento a anticoagulação oral. Até há poucos anos, a única terapêutica disponível eram os antagonistas da vitamina K, ferramenta pouco famosa principalmente para esta população pelo risco hemorrágico, múltiplas interações que apresenta e necessidade de controlos analíticos frequentes. Os novos anticoagulantes orais vieram proporcionar uma alternativa prometedora para estes doentes. Perceber melhor a realidade do seu uso na prática clínica poderá contribuir para um melhor conhecimento das suas consequências nos idosos. Com este objetivo, procedeu-se a um estudo observacional descritivo com idosos internados nos Serviços de Medicina Interna I e II do Hospital Pêro da Covilhã no período de 2013 e 2014 fazendo um seguimento durante 27 meses. Durante esses dois anos foram admitidos um total de 3008 idosos dos quais 427 fizeram terapêutica com anticoagulantes orais sendo usado na maioria (86, 42 %) antagonista da vitamina K. No grupo medicado com novos anticoagulantes orais, o mais prescrito (63,49% de doentes) foi o dabigatrano. Nos doentes que iniciaram anticoagulação oral pela primeira vez (14,9%), mais do 73% foi tratado com varfarina. O novo anticoagulante escolhido para os que iniciavam foi o rivaroxabano (70% dos doentes). Foi mais frequente o uso de anticoagulação nos doentes do género feminino. A média de idade foi elevada nos dois grupos (81,40 anos) sendo mais frequente o uso nos mais idosos (75 ou mais anos no grupo tratado com novos anticoagulantes e maiores de 85 anos nos doentes em uso de varfarina) A patologia que com mais frequência motivou terapêutica anticoagulante foi a fibrilação auricular. Para início de anticoagulação em doentes com esta patologia preferiu-se os novos anticoagulantes enquanto que nos doentes com Tromboembolismo pulmonar o anticoagulante escolhido na maioria foi a varfarina. Observaram-se complicações hemorrágicas nos dois grupos, sendo de origem gastrointestinal nos doentes com novos anticoagulantes, concretamente com dabigatrano. A adesão à consulta foi elevada nos dois grupos.