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- Smart city: reabilitação e requalificação da zona histórica de BragançaPublication . Marques, Fátima Sofia Figueiredo; Gomes, Luís Manuel Ferreira; Virtudes, Ana Lídia Moreira Machado Santos dasAtualmente os edifícios são dos maiores responsáveis pelos impactos causados na natureza, consomem mais de metade da energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais de metade dos gases que modificam o clima. A arquitetura destina-se principalmente a melhorar a qualidade de vida humana, no entanto pode também direcionar os seus princípios para preservar áreas florestais, evitando a sua destruição em troca da criação de ambientes para suportar as sociedades. A sustentabilidade pode ser definida como um processo que tem qualidade de continuidade e preservação, e a não extinção de recursos do seu ambiente, dando-lhe tempo e condições para a sua renovação, seja por meio natural ou Acão humana. Como tema central desta dissertação aborda-se a temática da Smart City associada a fatores de natureza tecnológica, social e ambiental que contribuem para a promoção da cidade inteligente. Uma cidade inteligente integra a mais avançada tecnologia, serviços e aplicações de vanguarda; combina equipamentos terminais, serviços e tecnologias avançados; permite simplificar a vida do cidadão, das impressas, das habitações, do trabalho e dos locais públicos. Assim, requerem-se soluções avançadas na gestão de mobilidade - infraestruturas de transporte, sistemas informativos e monitorização. Esta dissertação tem como objetivo analisar os requisitos da Smart City, tendo como estudo de caso a cidade de Bragança, de modo a contribuir para futuras ações de intervenção na zona histórica. Esta cidade procura, atualmente, um futuro mais ecológico, no entanto, é vítima, ainda, de muitas carências. O estudo da cidade deverá indicar alguns caminhos que serão seguidos pela obra, uma vez que o uso de matérias-primas locais e a interação com a natureza são pontos importantes a ser analisados. Na visão de Smart City, quando aplicada ao caso de estudo, pretende-se: repensar, em termos de complexidade, a arquitetura e a paisagem, a partir de uma nova cultura tecnológica, utilizar bens naturais e culturais para construir condições para uma boa qualidade de vida: uma cidade verde, atraente com raízes num forte sentido de lugar, que valorize a criatividade, crie locais quotidianos de qualidade aumentada, que combine relações entre sons, luz, imagens, mundo virtual, artificial e natural, potencie a interatividade, na perspetiva de comunicação social e da visualização. Para a cidade se tornar inteligente não basta estudar o que existe “à vista de qualquer um”, como a paisagem urbana, para tal o estudo da “Cidade Natural” torna-se um ponto focal deste documento. Assim sendo será realizada uma recolha de informação para que o estudo da cidade seja total – “cidade natural” (geomorfologia, geologia, vegetação e clima) – “cidade artificial” (arquitetura, urbanismo, economia e etnologia). A proposta do projeto prático é fornecida tendo em conta os seguintes temas da Smart City: Smart Creative City, Smart/Gentle City Life, Smart Community Revitalization, Smart Media System, Smart Energy Grid, Smart Indoor/Outdoor Comfort, Smart Health City, Smart Materials and Recycled Materials, Smart Ecology of Urban Space. Para além destes temas é também tido em conta todo o estudo geomorfológico e urbanístico da componente teórica.
