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- Estudo das Alterações Ecocardiográficas em Adultos Jovens com AVC no Distrito de Castelo BrancoPublication . Fernandes, Ana Carolina Cordeiro; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha Vaz; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Gama, Jorge Manuel dos ReisIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma importante causa de morbilidade ao afetar adultos jovens, conduzindo a consequências pessoais, familiares e socioeconómicas. O ecocardiograma é um exame complementar útil na estratificação do risco de AVC nesta população. Este estudo teve como objetivo analisar as alterações ecocardiográficas em adultos jovens (=65 anos) com AVC isquémico e hemorrágico no distrito de Castelo Branco, entre o período de janeiro de 2007 a dezembro 2011. Métodos: Procedeu-se à análise e avaliação de todos os relatórios de ecocardiograma disponíveis relativos aos 405 casos de AVC estudados. Efetuou-se uma avaliação estatística dos dados utilizando as aplicações Microsoft Office Excel 2007 e SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) da IBM, versão 21.0. Resultados: Neste estudo, 83% dos casos de AVC eram do tipo isquémico e 17% dos casos eram hemorrágicos. O sexo masculino foi o mais afetado (63.20%), tendo uma média de idades mais alta (56.13 para 55.19 anos). No geral, 80% (324) tinham alterações ecocardiográficas, sendo 50.1% homens e 29.9% mulheres. A maioria possuía alterações a nível da aurícula esquerda (30.4%) e valvulares (48.6%). Discussão: A percentagem de casos de AVC isquémicos (83%) e hemorrágicos (17%) não está de acordo com a literatura para uma população jovem (=65 anos) o que sugere características específicas no AVC do jovem nesta região. No entanto, outros fatores podem estar envolvidos. Na distribuição por sexo, observou-se que a maioria ocorreu no sexo masculino (63.2%), sendo esta diferença estatisticamente significativa. A média de idades dos homens também era maior do que a das mulheres. Oitenta por cento dos casos apresentavam alterações ecocardiográficas, sendo a maioria em homens (62.7%). Alterações valvulares (48.6%) e na aurícula esquerda (AE) (30.4%) foram as principais modificações encontradas, estando esta última fortemente associada ao desenvolvimento de fibrilhação arterial (FA), uma das principais cardiopatias de alto risco na etiologia de AVC isquémico referida na literatura.
- Comparison of european health related ICT projectsPublication . Martins, Diogo Correia; Marques, Lília Maria Ferreira; Martins, Henrique Manuel GilIntrodução: No mundo globalizado dos nossos dias, é expectável que os profissionais de saúde prestem os seus serviços a pacientes estrangeiros nalgum ponto das suas carreiras. A diferença de idiomas, sistemas de saúde e infraestruturas são barreiras para uma prestação de cuidados semelhantes aos que os cidadãos conhecem nos seus países de origem. Novas soluções interoperáveis para a partilha de informação clínica a níveis transfronteiriços figuram, por isso, na lista das prioridades digitais da agenda política dos Estados-Membros da União Europeia (UE) (1). A adoção da Diretiva 2011/24/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de Março de 2011, sobre os Direitos dos Pacientes nos cuidados de saúde transfronteiriços, representa o auge da liberdade dos cidadãos para receberem cuidados de saúde noutros Estados-Membros da União Europeia, com qualidade e segurança (2). Com o objetivo de facilitar ‘a prestação de serviços públicos Europeus, promovendo a interoperabilidade transfronteiriça e inter-sectorial’ (7), a European Interoperability Framework (EIF) estabelece uma série de recomendações que promovem várias políticas e iniciativas na UE, ao mesmo tempo que define quatro dimensões para a interoperabilidade: legal, organizacional, semântica e técnica. Objetivo: O objetivo do presente estudo é abordar o desafio da transição de soluções-piloto para uma infraestrutura transfronteiriça de larga-escala, que apoie os Estados-Membros da União Europeia na prestação de serviços públicos, especialmente no setor de saúde. Metodologias: Esta revisão aborda, empiricamente, informação publicada e não-publicada sobre eHealth e sistemas de partilha de dados clínicos, resumindo e correlacionando as conclusões mais importantes de diferentes fontes. É particularmente centrada na análise transversal de quatro projetos Europeus: epSOS, eSENS, Trillium Bridge e EXPAND. Resultados: As Diretivas de Proteção de Dados 95/46/CE e dos Direitos dos Pacientes nos cuidados de saúde transfronteiriços 2011/24/UE são os principais instrumentos legais abordados em todas as iniciativas, não obstante da existência de legislações nacionais. Métodos de trabalho estabelecidos no âmbito das organizações de saúde necessitam de ser adaptados e otimizados, de acordo com as novas arquiteturas de comunicação, mas serão os usuários os principais responsáveis pela sua integração nos seus próprios sistemas, procedimentos e culturas de trabalho. A interpretação universal de dados em saúde pode ser alcançada com terminologias mutuamente aceites, sistemas de codificação e criação de meta-informação, como o mapeamento da Health Level Seven Release 2 (HL 7 R2). O padrão de comunicação Clinical Document Architecture (CDA) estabelece uma estrutura consistente entre sistemas de informação clínica utilizados na Europa. Conclusões: Ainda existem inúmeras barreiras para uma prestação transeuropeia eficaz de serviços públicos. Apesar de um certo nível de complexidade que ainda marca os sistemas de informação em saúde, são várias as vantagens da sua utilização: o acesso rápido e seguro a dados de saúde relevantes para as decisões clínicas, confidencialidade dos mesmos, centralização e organização de acordo com classificações médicas internacionais, bem como a promoção de controlo estatístico e otimização de desempenho (12). A interoperabilidade não é uma finalidade ou uma questão de presença ou ausência, é antes um processo que poderá ser melhorado ao longo do tempo (59). Mais estudos serão necessários para entender como poderemos melhorar os nossos sistemas de informação, para uma partilha sustentável de dados cada vez mais complexos, como a informação em saúde.
- Estudo da prevalência de sinais clínicos de escoliose na população da Covilhã com idade compreendida entre os 12 e os 15 anosPublication . Batista, Tânia Filipa Pereira; Branco, Vítor Alexandre Pereira GonçalvesIntrodução: A escoliose surge, em grande parte, durante a fase de aceleração do crescimento vertebral e apresenta uma progressão mais rápida aquando o pico do crescimento do esqueleto; este facto torna as crianças e os adolescentes os mais suscetíveis ao seu desenvolvimento. O objetivo desta investigação foi estudar a prevalência de sinais clínicos de escoliose na população da Covilhã com idade compreendida entre os 12 e os 15 anos. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 367 indivíduos, recrutados das 3 escolas da Covilhã: Escola Secundária Frei Heitor Pinto, Escola Secundária Campos Melo e Escola Secundária Quinta das Palmeiras, no período compreendido entre 11 de janeiro e 15 de março de 2013. A esta amostra foi aplicado um questionário e realizado um exame clínico baseado em duas observações: teste de Adams e triângulo de Tales. O tratamento estatístico foi realizado recorrendo à estatística descritiva e analítica. Foi utilizado o teste de U-Mann-Whitney e o teste de Qui Quadrado. Resultados: Dos 367 indivíduos estudados, 93 (25,3%) apresentaram pelo menos uma das avaliações observacionais positivas evidenciando, portanto, a presença de sinais clínicos de escoliose. O sexo dos indivíduos não influenciou de forma significativa os sinais clínicos de escoliose. Relativamente à idade, verificou-se que os indivíduos com 13 anos eram os que apresentavam mais sinais clínicos de escoliose (31,4%), sendo os indivíduos com 15 anos aqueles com menor representatividade (18,2%); contudo, as diferenças encontradas não foram significativas. Conclusões: Cerca de ¼ dos indivíduos com idade compreendida entre os 12 e os 15 anos apresentam sinais clínicos de escoliose, sendo estes mais prevalentes nos rapazes com 13 anos de idade (as diferenças encontradas não são significativas).
- A prevalência de cancro da tiróide em doentes com acromegaliaPublication . Joana, Jorge Miguel Salvador; Lemos, Manuel Carlos LoureiroIntrodução: A acromegalia e as lesões proliferativas benignas, como a patologia nodular tiroideia, estão normalmente associadas. Assim, estima-se que os pacientes com acromegalia tenham uma grande vulnerabilidade para o desenvolvimento de cancro da tiróide (especialmente carcinomas folicular e papilar), podendo ter repercussões significativas na sua qualidade de vida. O principal objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de cancro da tiróide em doentes com acromegalia. Metodologia: Pesquisa de artigos científicos com estudos nesta área e seleção da bibliografia mais relevante, utilizando a base de dados eletrónica PubMed. Resultados: Da análise dos 21 estudos que incidiram sobre a prevalência de cancro da tiróide em pacientes com acromegalia, envolvendo um total de 6382 pacientes, obtiveram-se prevalências de cancro da tiróide entre 0,1% e 11%. Discussão e Conclusões: Existem vários fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de cancro da tiróide em pacientes com acromegalia. O sistema hormona do crescimento/fator de crescimento semelhante à insulina 1 aparenta ter um papel fundamental no desenvolvimento de cancro da tiróide. Atualmente não existem estudos que tenham analisado a eficácia de um tratamento específico para o cancro da tiróide em pacientes com acromegalia. A fim de determinar a real prevalência de cancro da tiróide na população com acromegalia são necessários estudos multicêntricos e prospetivos, utilizando ferramentas epidemiológicas estandardizadas. Como o cancro da tiróide e a própria acromegalia mal controlada diminuem a esperança média de vida destes doentes, o diagnóstico precoce é crucial. Os mecanismos etiológicos do cancro da tiróide em pacientes com acromegalia precisam de continuar a ser investigados para serem estabelecidas novas medidas preventivas e terapêuticas eficazes.
- Hipotiroidismo Subclínico e Enfarte Agudo do Miocárdio: qual a relação?Publication . Abrantes, Daniela José dos Santos; Lemos, Manuel Carlos LoureiroIntrodução: O hipotiroidismo subclínico caracteriza-se por um estado clínico assintomático em que se verificam níveis séricos de tireotropina, ou hormona estimuladora da tiróide, elevados, na presença de níveis normais de tiroxina. Ainda existe controvérsia acerca do hipotiroidismo subclínico predispor a ocorrência de aterosclerose coronária e enfarte agudo do miocárdio, apesar de vários estudos terem demonstrado uma prevalência significativa de hipotiroidismo subclínico nesses casos. O objetivo deste estudo foi analisar a evidência para uma possível relação entre hipotiroidismo subclínico e enfarte agudo do miocárdio. Métodos: Foi realizada uma pesquisa na base de dados PUBMED visando a procura de artigos de estudos epidemiológicos, artigos de investigação e meta-análises, restritos à língua inglesa, espanhola ou portuguesa, sobre o tema em estudo. Resultados: Foram identificados 17 estudos originais e 3 meta-análises, envolvendo um total de 65338 participantes. A maioria dos estudos analisados sugere uma relação entre o hipotiroidismo subclínico, aterosclerose coronária e enfarte do miocárdio, apesar de muitas vezes essa associação não se mostrar muito forte. Uma minoria apresenta uma correlação negativa entre hipotiroidismo subclínico e mortalidade. Discussão/Conclusão: Concluiu-se, após a análise sistemática, que a maioria dos estudos evidenciou um risco moderado de enfarte agudo do miocárdio nos indivíduos com hipotiroidismo subclínico. Esse risco poderá ser provocado pelos mesmos mecanismos que o hipotiroidismo clínico. No entanto, será necessária a realização de ensaios sobre o tratamento desta condição, para avaliar o custo-benefício e determinar se o rastreio é eficaz e necessário.
- Estudo dos fatores de risco de AVC no doente jovem no distrito de Castelo BrancoPublication . Rodrigues, José Miguel Guimarães; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Gama, Jorge Manuel dos Reis; Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazIntrodução e objetivos: As doenças cardiovasculares permanecem a maior causa de morte no mundo e destas, o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade. Parte relevante desta patologia ocorre em idades inferiores a 65 anos, com importantes consequências socioeconómicas de longo prazo. Assim, para um correto planeamento dos serviços de saúde é de suma importância determinar se os fatores de risco conhecidos para a ocorrência de AVC na população geral se encontram também na classe etária mais jovem. Neste estudo retrospetivo, englobou-se a população jovem (=65 anos) que apresentou um episódio de AVC no período de 2007-2011 no distrito de Castelo Branco (CHCB e ULS-HAL), com o objetivo de caracterizar os fatores de risco para esta população bem como a apresentação inicial do quadro, estratificando esta amostra com base no tipo de AVC, sexo e faixas etárias. Resultados: De um total de 479 casos de AVC encontrou-se uma maior prevalência de AVC isquémico (80%) do que hemorrágico (20%), predominando na amostra o sexo masculino (63,7%). Relativamente aos fatores de risco o sexo feminino, a dislipidemia, a obesidade, o sedentarismo e o consumo de tabaco e de álcool conferem uma probabilidade superior de ocorrência de um AVC isquémico em relação ao hemorrágico na população estudada (p<0,05). Neste grupo, os valores de glicemia de entrada apresentados relacionam-se também com o tipo de AVC (p=0,037), sendo a glicemia de entrada superior no AVC hemorrágico (164,33±74,63mg/dL). Em relação à tensão arterial de entrada no SU constata-se que tanto a TA sistólica como a diastólica no AVC hemorrágico apresentam médias significativamente superiores (p=0,007 e p=0,016, respetivamente). Quanto ao perfil lipídico, apurou-se que as médias dos valores de LDL, triglicerídeos e colesterol total obtidos apresentam-se significativamente superiores à entrada no AVC isquémico. Relativamente ao colesterol HDL não se obteve relação estatisticamente significativa com o tipo de AVC. Discussão: Verifica-se existência de diferenças estatisticamente significativas entre vários fatores de risco e os tipos de AVC na população estudada, mas a alta prevalência destes fatores de risco tanto no AVC isquémico como no hemorrágico corrobora a importância de um atento controlo destes fatores ao nível dos cuidados de saúde primários mesmo em indivíduos jovens.
- Abordagem ao tratamento da epicondilite lateralPublication . Brites, Ana Luisa Pedrosa; Branco, Vítor Alexandre Pereira GonçalvesIntrodução: A Epicondilite Lateral ou, simplesmente, “Cotovelo de tenista” representa uma lesão de sobrecarga frequente e constitui a causa mais comum de dor sobre o epicôndilo lateral na população adulta. Atualmente, o tratamento desta síndrome dolorosa carece de evidências científicas fortes sendo, por isso, controverso. Esta dissertação tem como objectivo o estudo comparativo de diferentes modalidades terapêuticas, tentando esclarecer algumas divergências existentes através de uma revisão sistemática da literatura mais recente. Métodos: Foi realizada uma pesquisa em bases e motores de busca como a Pubmed, B-on, E-medicine, Medline, Google Scholar e base de dados da biblioteca do Centro Hospitalar Tondela Viseu, entre Setembro de 2012 e Outubro de 2013. As palavras-chave utilizadas foram “Lateral epicondylitis”, ”Epicondilite lateral”, “Tennis elbow” e foram cruzadas com os termos “Treatment” e “Therapy”. Após uma fase de avaliação dos artigos recolhidos, foram selecionados 37 para uma análise comparativa, tendo em conta a diminuição da dor e/ou melhoria da força muscular. Resultados: Os estudos apontam para resultados divergentes quanto à eficácia das diferentes modalidades terapêuticas. Aquelas com resultados mais favoráveis (melhoria dos sintomas superior a 50%) são a cirurgia, toxina botulínica, plasma rico em plaquetas, sangue autólogo, corrente eléctrica de baixa intensidade e estimulação eléctrica nervosa transcutânea. Os corticosteróides, ortóteses, conduta expectante e laser apresentaram resultados menos favoráveis (melhoria dos sintomas inferior a 50%). As ortóteses são o tratamento com início mais rápido, enquanto que a fisioterapia/exercícios programados são o tratamento com efeitos mais tardios. Foram relatados efeitos adversos em cinco modalidades: cirurgia, toxina botulínica, corticosteróides, sangue autólogo e ondas de choque extracorporais. Conclusão: O tema “Epicondilite Lateral” apresenta opiniões controversas relativamente ao tratamento. Face aos resultados, a abordagem mais correta a um paciente com EL será uma combinação de terapias em vez de uma modalidade terapêutica isolada. Deve começar-se pelos tratamentos menos invasivos e ir escalonando de acordo com a evolução do paciente. De salientar que, independentemente do tratamento adotado, este deve ser ajustado às características clínicas evidenciadas pelo paciente, ou seja, deve ser um tratamento individualizado.
- Partilha de dados na prestação de cuidados de saúdePublication . Duarte, Sara Lima; Martins, Henrique Manuel Gil; Rebuge, Álvaro José da SilvaIntrodução: O Sistema Nacional de Saúde é um sistema complexo com vários intervenientes na prestação dos cuidados de saúde. A boa comunicação entre os mesmos é essencial na partilha de informação, sendo esta bastante importante para uma boa decisão clínica. Ao longo dos anos os sistemas de informação têm vindo a mostrar a sua potencialidade na partilha de informação clínica. Objetivos: Analisar a plataforma de dados da saúde de forma a: 1) perceber os principais padrões de utilização da plataforma; 2) perceber se a distância física tem influência na utilização dos dados informatizados; e 3) identificar as alterações necessárias para melhorar a utilização do sistema no futuro. Metodologia: Análise descritiva dos acessos realizados por médicos na plataforma de dados da saúde no período de 1 de outubro a 30 de novembro de 2013. Foram também utilizados dados do relatório da plataforma de dados de saúde de fevereiro de 2014. Para a realização da análise foi utilizado o Microsoft Office Excel 2013. Resultados: Nas várias análises realizadas ao longo deste trabalho verifica-se um padrão de utilização da plataforma por parte dos médicos. São realizados mais acessos à semana do que ao fim de semana e existem dois picos de acessos durante o dia. A área geográfica onde se utiliza mais a plataforma é no Norte e o módulo onde existe mais adesão é na consulta. Os utentes tem uma média de 3,17 acessos aos seus dados clínicos, já os médicos tem uma média de 68,20 acessos ao longo dos dois meses de estudo. Comparando o número médio de acessos para diferentes distâncias físicas entre um terço dos centros de saúde do Norte, verifica-se que quanto maior a distância menor o número de acessos efetuados. O mesmo já não se verifica nos centros hospitalares a nível nacional. Discussão: Uma vez que a utilização da plataforma ainda é limitada e está a ser centralizada no norte do país, este trabalho mostra que é necessário fazer uma maior e melhor divulgação da plataforma de forma a utilização ser global e assim se potencializar os seus benefícios. A informatização permite uma aproximação de instituições que se encontram distantes fisicamente, uma vez que melhora a comunicação entre as mesmas. Segundo os resultados obtidos ainda existe uma diminuição da partilha de dados com o aumento da distância física entre instituições pelo que é importante descobrir as razões de isso acontecer.